segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O Maior Perdido de Todos os Tempos.

Todos que me conhecem sabem que tinha um relacionamento muito complicado com minha ex.

Vivíamos brigando. Eu nunca entendia porque. Aliás entendia. Conversava sempre com ela. Ela sempre negava ou disfarçava o que eu sempre desconfiei: ela simplesmente não consegue ficar com apenas 1 homem.

Duro de admitir isso, mas acabei descobrindo que sempre fui corno. Falo isso porque durante todo o período da nossa relação encontrei "sinais" disso.

Quero lhes falar que nunca concordei com isso. Por isso não me chamem de "manso".

Tá vão falar que se eu continuei com a relação mesmo após tantos episódios eu mereceria esse rótulo.

Já contei vários episódios para vocês no primeiro POST lá relato que Fulana nunca acabou o relacionamento com Beltrano da Bélgica, Sicrano da Espanha, Mr. Smith do mundo.

Já sabem de todas as aventuras que passei na prisão por causa dessa mulher.  http://john2nitro.blogspot.com/2011/10/ferias-no-corro-do-inferno.html

Mas nada se compara com o violento perdido que recebi nesse final de ano e natal.

Andava desconfiado que Fulana estava tramando algo "grande", pois ela renovou o passaporte e passava horas no maldito FACEBOOK .

Eu não queria atrapalhar ela e a sua PRIVACIDADE então a deixava em paz nestes momentos.

Nestes últimos tempos Fulana voltou a morar na casa da mãe dela e vinha dormir comigo à noite. Eu achava que era forçação de barra dela, pois não podia ficar 1 dia sem ir lá.

Como sabem eu sou o tipo do cara que "marca em cima". Várias vezes fiquei lá na porta dela após as brigas tentando "pescar" alguma coisa. A família? Todos me acham um doido varrido por fazer isso. Eu dizia que se estávamos juntos eu ficaria ali e não deixaria ela "passar" alguém na minha cara. Nestes últimos tempos eu não consegui pegar mais nada com a exceção dos episódios relatados no primeiro post. Mal sabia eu que a família dela era conivente com a trama que ela armou para o final de ano.

Eu não sabia mas Fulana estava me armando o maior perdido de todos os tempos. Ela estava marcando com o ex (atual?) da Bélgica de passar o Natal e Fim de ano com ele. Tudo isso premeditadamente e ao mesmo tempo em que estava comigo. Eu não entendia o motivo de tanta briga. É claro... Como alguém pode ficar de bem da outra tendo uma trama bem engendrada destas nas costas? Por várias vezes percebi isso e falei com ela para acabarmos a relação, pois a achava "estranha". Como uma pessoa pode falar que te ama com todas as forças e logo após ter um "surto" e te mandar para o raio que o parta? Várias oportunidades falei que ela para a gente acabar e que ela fosse logo para Barcelona. A última vez que tivemos essa discussão foi no sábado dia 10. Nesse dia Fulana estava especialmente nervosa e eu não sabia porque. Tudo a irritava. A gente passou este último final de semana juntos em um clima extremamente tenso. A gente brigava furiosamente e fazia as pazes furiosamente também. O sexo estava ardente como há muito tempo não percebia. Após este final de semana, digamos, exótico, veio a segunda-feira. Neste dia quando foi lá pelas 2 da tarde estava eu calmamente no meu trabalho aonde levo o note para acessar as redes sociais quando Fulana me liga furiosa acusando: "Você está falando com a Renata!". Renata é uma antiga aluna minha dos tempos que eu dava aula no projeto de Olho no Futuro lá pelos idos de 2005. Desde essa época costumávamos conversar sobre os problemas que um e outro passávamos, sem contudo, não termos nada além de amizade. Fulana simplesmente olhou no perfil dela no MSN e viu que ela estava on-line. Como eu sempre fico on-line (esperando que Fulana me chame). Ela "deduziu" que estava falando com Renata. Puxa..... penso agora.... Essa mulher é um gênio. Ela tinha que ter um motivo para acabar a relação pois as passagens já estavam nas mãos dela. E exatamente àquela hora havia recebido um e-mail do Beltrano dizendo que o dinheiro para viagem já estava na conta dela. Como ela iria fazer todos os preparativos para a viagem se estivesse comigo? Então a solução premeditada e brilhante dela foi arrumar essa confusão para ter todo o tempo livre para se dedicar a esses preparativos: fazer mala, comprar Euros, fazer os contatos com os colegas de Barcelona. Para mim ela disse que estava muito cansada da nossa relação de brigas. Eu na hora não entendia nada pois percebia que estava forçado demais isso. Sempre que a gente acabava eu não procurava ela durante um bom tempo. Ela já sabia dessa minha característica. Então sabia que se acabasse comigo ela teria todo o tempo livre para arrumar tudo. Só que desta vez desconfiado eu fiz diferente.... Deixei ela livre na segunda-feira, mas nos dias seguintes passei a ir na casa dela todos os dias até quinta. Na terça ela veio com uma conversa muito estranha: "A gente precisa de um tempo. Vou ficar em casa fazendo minhas coisas e depois de um tempo a gente volta". Voltar? Disse eu indignado. Como é que a gente está acabando um relacionamento e você fala em voltar? Ela ainda zoou de mim dizendo: "Você vai ver como a gente vai voltar. Você não resiste". Isso aumentou ainda mais a minha indignação. Ela tentou dar um beijo de "despedida" e eu não deixei. Saí dali com muita raiva. No outro dia ela veio ao plano e eu já estava com as coisas dela no trabalho. Ela pegou algumas coisas e foi embora. À noite decidi fazer uma "surpresa" e fui lá na casa dela. Quando cheguei ela não estava. Fiquei esperando até umas 9 da noite e eis então que ela chega. Ficou surpresa de me encontrar ali. Conversamos mais uma vez e ela disse que estava muito atarefada. Fulana se dedica agora a fazer trabalho de artesã: caixas decoradas e velas. Mais uma vez ela falou que queria um tempo e quis me dar um último beijo. Eu mais uma vez indignado não aceitei. Naquele dia ela me ligou quando eu estava ainda no Metrô e eu disse que ela também tinha que me dar um tempo para esquecê-la, visto que as pessoas não são um simples interruptor aonde podemos "desligar" o sentimento. No dia seguinte falei que iria lá. Quando cheguei Fulana realmente parecia muito atarefada envolvida com suas velas artesanais. Ela veio com um jeito estranho. Tentando me acalentar e ao mesmo tempo não me dando nenhuma chance. Dei um ultimato falando que seria a última vez que ela me veria pois percebia que havia algo muito errado. Ela não se importou. Deu as costas e voltou para o seu "trabalho". Achei muito esquisita aquela resistência toda. Sempre a gente brigou mas nunca a tinha visto assim tão "difícil". No fundo eu percebia que aconteceria algo "grande".

Nos dias seguintes não liguei e nem a procurei mais. Quando foi no domingo eu decidi ligar para a casa dela para saber como ela estava, pois já haviam se passado 3 dias da nossa última conversa. Foi então que veio a "bomba": segundo a mãe Fulana tinha viajado para uma fazenda distante em não-sei-aonde. O típico perdido.

Naquele momento fiquei refletindo muito sobre o que devia fazer. E vieram várias idéias loucas como: pegar o carro e ir atrás dela aonde é que estivesse. Mal sabia eu que Fulana a essa altura já havia chegado à Europa.

Humm.... como descobri? Tive que usar um artifício nada elegante de acessar os e-mails dela. Eu tinha a senha. Queria respeitar a privacidade dela mas diante do "não-sei-aonde" da mãe dela eu não tive outra alternativa. Fulana tinha um relacionamento de 1 ano e 6 meses comigo então não me venham falar que não tinha o direito de fazer isso.

Pelos e-mails eu verifiquei toda a "trama" armada em meses. Então todas as brigas eram por causa disso: Fulana ao mesmo tempo que estava comigo estava fazendo os preparativos para a viagem.

Aqui a covardia: se ela já estava com este pensamento deveria ter acabado o relacionamento muito antes não acham? Não.... Fulana queria viajar tranquila e voltar após 4 semanas como se nada tivesse acontecido. Ou seja... me dar "o maior perdido de todos os tempos".

Eu ficaria preocupado com ela todo esse tempo sem nem ter o direito de saber aonde ela estava. Ligaria para a casa da mãe dela por vários dias tentando saber notícias dela. Imagina o inferno que se tornaria a minha vida essas 4 semanas. Ainda com o agravante de ficar "preso" na relação. Pois não sabia que hora nem que dia ela voltaria. Percebam a extrema crueldade do ato de Fulana. Ainda mais na época de Natal e Ano Novo que é quando mais gostamos de as pessoas que nos amam estejam próximas da gente.

Fulana agora está se divertindo em Bruxelas, Barcelona e Praia de Aro aonde vai passar o ano novo. Tudo isso bancada pelo ex: Beltrano. Minha vingança contra ele é ter que conviver com uma mulher enganadora, mentirosa e ardilosa como Fulana. E minha vingança contra ela é que quem faz uma coisa dessas um dia se dá muito mal. Não tem como uma pessoa enganar outra desse jeito e sair impune. Tenha calma Fulana. A vida te dará justamente o que merece.

Para quem segue o meu caso eu digo que ainda a verei nos tribunais. O caso da Maria da Penha ainda não acabou. Motivado por mais 2 denúncias feitas por ela: a de perturbação do "amigo" Sr. Y (outro amante) e a do dia em que ela arrebentou a porta do meu ap. Neste dia ela enfurecida "atravessou" a porta. Ora, Como atravessar uma porta e sair sem lesão? Só se ela fosse fantasma... O problema aqui é que ela pôs a lesão na minha "conta". O meu medo aqui é que, de novo, a palavra dela valha mais que a minha nos depoimentos e seja preso de novo. Maria da Penha é uma lei muito tendenciosa para o lado da mulher. Talvez tenha que fazer o "Corró do Inferno" parte 2. hehehe

Podem me perguntar como estou tranquilo relatando isso. Fácil... Tenho a verdade e Deus ao meu lado e mesmo que eu ande "pelo vale da sombra da morte" eu ficarei tranquilo.

Aguardem a audiência é no dia 16 de janeiro.

**** UPDATE ****

Hoje aconteceu a audiência. Lá a juíza decretou medidas protetivas de urgência. QUE MARAVILHA! Minha carta de alforria saiu... hehehe Agora não podemos ter contato algum sob pena de multa de R$ 200,00 por um período mínimo de 6 (seis) meses. Para mim não poderia ser melhor. Adeus Fulana!!!!

A audiência na realidade era de justificação. Fulana quis continuar a ação e explicou os motivos dela. A juíza, que sorte não era a mesma que acompanhou o meu caso inteiro,  decidiu por medida protetiva bilateral. Achei isso ótimo. Nem eu ou ela podemos se aproximar um do outro por no mínimo 200 metros. Finalmente me livrei dessa mulher. Para completar ela registrou mais uma Maria da Penha no dia 10 de janeiro na DEAM. Crente que iria me prender. huahauah. Essa de agora é pela difamação (huahauah) onde ela diz que enviei fotos nuas dela para os contatos de e-mail. Na realidade eu enviei o anúncio de GP dela, mais o conteúdo do primeiro post do blog e mais uma troca de mensagens dela com um tal de Léo (uma negociação de programa). Acredita nela quem quer. Na DEAM já sabem que ela é prostituta e drogada assumida, pois confessou isso a um dos agentes de lá, que por coincidência incrível foi o mesmo que me prendeu e me contou a história. Mas ela deve continuar nessa vida aí. Com os caras bancando ela (Beltrano, Mr Smith, Sicrano, etc) e sacaneando alguma vítima aqui em Brasília. Até o dia que um se enfezar de vez e mandar ela para os quintos do inferno. De onde ela nunca deveria ter saído.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Aperto em Fortaleza

Estava eu andando ontem a caminho do Metrô e uma história antiga me veio à mente e vou contá-la para vocês.

Esta história aconteceu em uma das minhas viagens à Fortaleza.

Foi nas férias do ano de 2008, no mês de agosto. Estava hospedado na casa da minha namorada, daquela época, que fica em um condomínio muito bonito e muito bem cuidado próximo a BR que corta a cidade. De lá se consegue avistar as dunas da praia do Beachpark e o Castelão.

Como hábito sempre levava a minha máquina fotográfica para clicar as belezas da cidade e que não são poucas. Estava eu no quinto dia na cidade e resolvemos ir na praia do Futuro. A praia do Futuro é uma praia belíssima e muito extensa. Ficamos em uma das barracas que ficam ao longo da orla. Resolvemos dar uma volta. Começamos então a andar e apreciar aquela bela praia. Eu levava apenas a máquina e minha namorada apenas o chapéu e uma saída de praia. Fomos andando e avistamos ao longe uma barreira de pedras. Então veio a ideia de andar até lá. E fomos. No caminho ainda fomos advertidos por um policial que estava em um quadriciclo para não ir mais adiante daquele ponto que estávamos pois adiante havia uma favela. Eu, "espertão", pensei na hora que não havia problema pois não estava com nada mesmo. Não sei o que me deu na hora que esqueci que estava com a máquina... A gente foi andando e cada vez mais a paisagem nos parecia esquisita: poucas pessoas, casas velhas e mal-construídas, lixo na praia. Chegamos às pedras e realmente a paisagem era muito bonita ali. Então resolvi tirar umas fotos. Atrás das pedras dava para se ver uma praia deserta mas inacessível e aqueles cataventos enormes para produção de energia eólica. Acho que era uma área da Petrobrás, Eletrobrás ou algo assim. Estava eu tirando inocentemente as minhas fotos e curtindo quando chega um cidadão com uma "peixeira" dessas de baiano e começou a ameaçar a minha namorada que estava a poucos metros de mim. Ela disse que não tinha nada. Ele então se virou para mim e disse que queria a máquina. Eu então joguei a máquina para ele. Ele me perguntou ainda o que eu tinha dentro do calção. Então mostrei o que eu tinha lá hehehe. Ele se deu por satisfeito e foi embora. Se meteu por entre as casas humildes da favela que rodeava aquele lugar.

Na volta fomos discutindo o quão loucos tínhamos sido de ir para aquele lugar afastado.

Felizmente nada nos aconteceu. Somente perdi a máquina e as fotos dos 5 dias que tinha passado lá. Sem contar as fotos que ainda iria tirar.

Recordo e vejo o quanto tivemos sorte de não nos ter acontecido nada de grave naquele dia.

Para não deixar ninguém assustado devo esclarecer que Fortaleza é uma cidade belíssima mas cresceu rapidamente, então temos um quadro parecido com o do Rio: favelas ao lado de condomínios de luxo. A desigualdade é muito grande. Então quando for a um grande centro urbano é necessário tomar os cuidados que todos já sabem:
- Não andar com coisas de valor;
- Não andar em lugares isolados;
- Se for abordado, não reagir e manter a calma;
- Manter os olhos bem abertos.

O que pude perceber de Fortaleza é que o centro da cidade é perigoso (Praia de Iracema, praia do Futuro) por estar cercado de favelas, já as praias mais afastadas (BeachPark, etc) são tranquilas e você pode andar na mais perfeita calma.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Crianças! Não façam isso em casa...

Tenho que relatar mais uma aventura bizarra que aconteceu comigo. Não me orgulho dela. Mas minha opinião sobre como acontecem essas coisas é de que você reage e pensa na hora e o arrependimento fica para depois.

Estava eu indo acompanhar a  compra de "bagulho" na Ceilândia e fomos abordados por uma patrulha da PM. Como sabem eu não fumo nem cigarro, mas por conviver com viciados, às vezes me coloco nessas situações. Os caras chegaram naquele estilo: "Mãos na cabeça", "Afasta as pernas", etc. Deram um "baculejo" em mim e no carro e não acharam nada. Não adiantou dar nenhuma desculpa tola que imaginei na hora. Os caras foram logo falando que a gente tinha ido lá comprar "bagulho". Como não encontraram nada eles não poderiam sair de lá de "mãos vazias". Fizeram questão de checar os documentos do carro. Foi aí que me dei mal. O carro está com 2 multas "sob judice" e eu não havia providenciado a documentação de 2011 ainda. Os policiais estavam mais calmos, mas não perdoaram. Apreenderam a minha carteira e o documento de 2010 do veículo e me fizeram segui-los. Estava seguindo eles "de boa" até chegar ao cruzamento com a Helio Prates. Chegando lá tem o sinal. Tinha um carro quebrado na direita. Então a patrulha deu sinal para passar para a esquerda. Não consegui colocar o carro exatamente atrás da patrulha, pois um carro se colocou entre o nosso e a patrulha. Foi aí que me ocorreu a ideia maluca de despistar a patrulha da PM. Os policiais viraram à direita na Helio Prates. Eu enlouquecido fiz o cruzamento e peguei à esquerda da Avenida. Depois disso fiz uns zig-zagues por entre as quadras das casas que ficam ao longo da Avenida. À essa altura já estava sendo chamado de "maluco" para cima. Devo-lhes explicar o que aconteceu na minha mente nesse exato momento. Eu sabia que não teria recursos para tirar o carro do depósito tão cedo, pois só teria dinheiro no final do mês. Então meu raciocínio nessa hora foi de que por mais caro que saísse as multas que os PMs me aplicariam sairia mais barato do que ficar com o carro pagando as diárias no depósito.

Incrivelmente, eu não fui pego e nem vi mais sinal da patrulha que havia descido a avenida. Dali segui para um motel nas vizinhanças para "dar um tempo". Lá ficamos por 4 horas. Mais tarde saímos do motel e adivinha qual foi o primeiro carro que avistei quando saí de lá? Sim... Incrivelmente uma patrulha. Para minha sorte não era a "nossa" patrulha. Olhando pelo retrovisor não reparei um enorme buraco na rua e caí de cheio nele. O pneu começou a vazar na hora. Por sorte tinha um posto de combustível logo na esquina. Parei lá e pude acompanhar o esvaziamento total do pneu. Tremendo de medo desci para trocar o pneu. O pneu estava novinho em folha, pois havia trocado o jogo de pneus na semana anterior. Não consegui desatarraxar os parafusos do pneu com a minha chave em cruz, pois haviam sido apertados com aquelas odiosas máquinas pneumáticas que apertam o parafuso até não conseguirem mais. Comecei então a procurar um "homem forte" para tentar tirar aquelas coisas. Não achei nenhum. Procurei então por um cano para enfiar na minha chave e aumentar o efeito alavanca. O frentista então me perguntou o que eu estava procurando e não é que ele tinha um cano? Maravilha! Troquei o pneu e fui para casa.

Nos dias seguintes e até hoje confesso que fico olhando para tudo que é patrulha da PM. Sei que os caras devem estar com muito ódio de mim por ter me evadido.

Consequências do meu ato:
- Multa por conduzir veículo registrado não devidamente registrado, gravíssima, 7 pontos na carteira, R$ 191,54.
- Multa por retirar do local veículo legalmente retido sem permissão, gravíssima, 7 pontos na carteira, R$ 191,54.

A carteira eu pedi uma 2a. via no dia seguinte e estou andando com a permissão até chegar a definitiva.

Não tive coragem de ir no DETRAN ou na PM pegar a que foi apreendida.

O carro continua com as multas sob judice e acho que terei que pagá-las para ter o documento do carro.

Conselho final: NUNCA FAÇAM ISSO.

A minha reação foi fugir. Mas imagina se os caras vão atrás de mim com metralhadoras?

UPDATE:

A carteira até hoje não chegou. O protocolo da 2a. via da carteira já venceu. Por azar ou sorte o carro está na oficina com o motor fundido com previsão de ficar lá por no mínimo 1 semana. Liguei no Detran e fiquei sabendo que o carro está com medida administrativa e que deve ser apresentado ao DVA 2 do DETRAN que fica em Taguatinga. A carteira de motorista e o documento do carro também estão apreendidos lá. Ainda não fui lá resolver isso. Certamente terei que pagar tudo o que eles colocarem a mais na minha conta. No mínimo pagarei por uma vistoria.

É não foi nada esperto ter feito isso...

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Férias no Corró do Inferno

DIA 1: Briga boba resulta em prisão em flagrante. Fui enquadrado pela lei Maria da Penha na DEAM. Atuado em flagrante deveria pagar uma fiança de R$ 1.090,00, pedi ao meu irmão que prometeu conseguir o dinheiro, avisei a um amigo também que devido a estar em viagem não pode me ajudar. Tentei sem sucesso falar com o meu advogado e só dava caixa postal. Aqui cometi um erro fatal: assinei a nota de culpa sem esperar o advogado. Os agentes da DEAM que me levaram ao DPE (Departamento de Polícia Especializada) me aplicaram uma pegadinha cruel dizendo que lá poderia fazer uma ligação, mal sabia eu que já estava preso e que não tinha mais direito a nada. Algemado cheguei ao DPE onde tive que ficar nu e meus pertences apreendidos: celular, identidade e tudo o que era escuro(sapato, camisa, meia). Fiquei apenas com a calça jeans. Lá cometi a besteira de pedir a tal ligação. Fui humilhado pelo agente que começou a rir na minha cara. Me serviram uma quentinha que lá é conhecida como "cromada". Não estava nada ruim, mas devido a situação não comi quase nada. Agora me encontrava preso em uma sala junto com 2 outros rapazes presos pelo código 155(furto). Me identificaram com fotos e tiraram minhas digitais em uma máquina e todo esse tempo era humilhado pelo tal agente. Nos conduziram então à cela de número 1. Lá estavam mais 4 presos por 155, um outro por Maria da Penha e o último preso por desobediência. Os 155 se chamavam TH e DO e outro raramente falava o nome e conhecíamos como "correria". Correria lá significa o preso que fica no corredor atendendo os pedidos dos outros presos na cantina: cigarros, comida, etc. Correira também faz pequenos negócios entre os detentos: roupas, cobertas, colchonete, etc. Havia sido preso com 80 reais e decidi guardar esse dinheiro para quando fosse realmente necessário visto que não sabia o tempo que ficaria preso. Então estava apenas de calça jeans, sem camisa e descalço. Ainda contava que meu irmão arrumaria o dinheiro e sairia de lá no mesmo dia. Que nada, a noite chegou e com ela um frio mortal. Não havia mais como comprar ou trocar nada. Felizmente TH cedeu um colchonete muito fino e DO cedeu um papelão para que nós 3 pudéssemos nos acomodar. Mais tarde ainda chegaram mais 3 presos: 2 Maria da Penha e mas um 155. Então agora éramos 9 em uma cela 4x4m com um pequeno banheiro 1,5x1,5m no canto. O banheiro tinha daqueles sanitários que se fazem as necessidades de cócoras e um chuveiro frio. Para tomar água você colhia a água do chuveiro e bebia. Os próprios presos improvisaram uma cortina feita de forro de colchão velho, que lá chamam de "puruca". lá quando a agente faz necessidades os presos queimam papel higiênico trançado o que eles chamam de "Teresa" para não dar muito cheiro. O outro preso por Maria da Penha estava muito bêbado e sujo então nos reunimos e o aconselhamos a tomar banho. Quando falamos isso ele começou a tremer como se estivesse tendo uma convulsão. Chamamos os agentes e o levaram ao médico. Mais tarde ele voltou e para nossa sorte saiu o alvará de soltura dele. Na hora de dormir TH liberou uma coberta que dava para forrar 3 pessoas. Nessa hora aproveitei para pegar o cantinho que sobrou da coberta para me cobrir. Ao meu lado o 155 gemia de frio. O final do primeiro dia chegou sem liberdade e sem comunicação do meu advogado. Eu havia passado o telefone dele para o agente que me prendeu. Agora não sei se ele tentou entrar em contato com ele ou não. Mais provável que não. Para piorar essa noite ainda chegou um papel da justiça convertendo a prisão em flagrante em prisão provisória. Havia acabado o meu benefício de sair sob fiança.

DIA 2: Não dormi quase nada, o 155 ao meu lado gemia de frio, de vez em quando ajoelhava no estilo muçulmano e rezava por uma coberta. O dia amanheceu e veio o "todão": café com leite acompanhado de pão com margarina. O 155 que gemeu a noite toda se ofereceu para fazer o papel de "correria". Durante o dia ele conseguiu 2 finos colchonetes o que aumentou o nosso conforto. À tarde, finalmente, recebi a visita do esperado advogado. Para a minha surpresa não era o "meu" advogado e sim o advogado que minha ex-esposa havia arrumado para mim, pensei na hora que engraçado era a vida: uma mulher me levou à prisão e outra queria me libertar. Do advogado fiquei sabendo que não tinha mais direito à fiança, coisa que já sabia. Ele disse que tentaria um relaxamento de prisão e se não desse certo um Habeas Corpus. Na euforia de ver um rosto conhecido me esqueci de dizer que tinha uma audiência para ir no dia 18 que era exatamente do primeiro processo de Maria da Penha e de, lógico, pedir o telefone dele caso precisasse. Encontrei o advogado em uma pequena sala que dava de frente para a minha cela. Entre elas tem um pátio. Lá esperando o tempo de me reconduzirem à minha cela pude ver um preso em um pequeno espaço 1x1m reservado aos internos problemáticos, era uma espécie de castigo. À noite ganhei uma camisa do correria. Mais tarde chegou um colchonete melhor para DO então ele vendeu o colchonete para o preso com Maria da Penha por 10 reais. Ele quase não aproveitou o colchonete pois passou a tarde com o advogado dele. Mais tarde chegou o alvará de soltura dele e herdei o colchonete. Saíram ainda aquela noite mais dois 155. Chegou também mais outro por Maria da Penha. Então naquela noite éramos 6 na cela. Dormi pouco esta noite, mas bem melhor que a noite anterior, pois tinha colchonete só para mim, a coberta era compartilhada e agora estava com camisa.

DIA 3: Dia da visita na DPE. Tinha esperança de que aparecesse alguém para me ver. Ao invés disso veio um papel para autorizar que minha família pegasse os meus objetos de quando eu entrei na DPE. Estranhei, mas assinei. Melhor com a família do que com os guardas pensei. Orientei o técnico penitenciário sobre onde havia deixado o meu carro. Senti resistência mas ele concordou. Foram poucos técnicos penitenciários que encontrei que eram legais. A visita do pessoal aconteceu à tarde e foi realizada no pátio de frente para as celas. Entreguei para TH um papel com os telefones do "meu" advogado. Fiquei sabendo quando saí da prisão que meu advogado simplesmente me ignorou porque a área penal não é a área em que atua. Pura crueldade ele poderia ter pelo menos dado as caras lá para me ver. Tudo bem a vida continua. À noite me perguntaram se tinha curso superior e respondi que sim. Então me ofereceram uma cela separada. Eu preferi ficar com o pessoal da cela 1, pois se ficasse na cela separada teria que conseguir colchonete, coberta e roupa. Tudo que a galera já havia me dado. "O quê?" pensei eu, passar todo o frio do primeiro dia nunca!

DIA 4: Dia de banho-de-sol. Fomos reunidos no pátio junto com os outros internos. Fazia tempo que não me sentia um pouco livre. O pátio fica no centro com 8 celas de um lado e mais 6 de outro. Lá os agentes gritavam os nomes dos internos que seriam transferidos para o CDP (Centro de Detenção Provisória na Papuda) e que tinham pertences a serem transferidos. Naquela noite TH e DO receberam seus alvarás, assim herdei uma coberta e um colchonete melhor, além de mais uma camisa. Assim agradeci e devolvi a camisa do correria. Esta noite tinha tudo para dormir bem, mas prenderam um bêbado que ficou gritando a noite toda e nos acordava.

Dia 5: Dia de transferência para a Papuda. Tomamos café e nos preparamos para a transferência. Os agentes sempre arrogantes nos organizaram em filas para poder contar e nos chamou um-a-um. Todos tentavam ficar longe do bêbado que estava todo cagado e sujo, mas os agentes não tiveram dó e nos forçaram a ficar perto dele. O agente nos liberou para ir ao banheiro de 2 em 2. Quando tentei ir o agente que havia implicado comigo no primeiro dia disse que não estava respeitando a fila e me fez sentar. Pensei na hora: "Se pego esse infeliz do lado de fora...". Lá sentado ganhei de um outro preso um livro: "Ninguém é de ninguém". Agradeci e achei muito apropriado para alguém preso por Maria da Penha. Fomos conduzidos aos veículos que nos levariam. Eram vans adaptadas como grandes camburões. Entramos e sentamos. Couberam uns 10 internos de cada lado. Nesse momento agradeci muito a Deus de não pegar o lado onde colocaram o bêbado cagado. A viagem no camburão totalmente fechado não nos deixava ver absolutamente nada do lado de fora. 2 pequenas ventoinhas forneciam uma ventilação insuficiente para nós. Era sufocante. O percurso me parecia interminável. A única coisa que dava para perceber é que a van subia e descia pistas. Ela não parava em sinal algum, pelas sirenes dava para perceber que estávamos sendo escoltados. Percebi que esta´vamos chegando devido aos pulos que a van dava: eram os quebra-molas de acesso ao CDP. Na chegada fomos recepcionados por vários agentes que nos conduziram a um pátio onde fizeram a gente ficar apenas de cuecas. Os agentes nos humilhavam nos chamando de "merdas"e dando tapas em um ou outro preso que não fazia algo direito. Quando viram o meu cabelão logo tiraram sarro: "Vai perder esse cabelo, é muita maconha". Mal sabem eles que não fumo nem cigarro. E riam sem parar de mim. Fora os detentos que apanharam sem nenhum motivo. Apenas por demorar ou não entender as ordens de primeira. Eles pensam que a gente é obrigado a entender todos os procedimentos logo de cara. Vi o detento que estava logo atrás de mim receber um sonoro tapão na orelha. Tremi de medo na hora achando que seria o próximo a apanhar. Começaram a dividir os presos. Pediram para levantar a mão quem tinha mais de 40 anos e então aproveitei e revelei também que tinha curso superior. Então as gozações comigo diminuíram. Fui colocado separado junto com outro preso de curso superior e o pessoal que havia pedido "seguro": estupradores, conhecidos lá como "jack", também presos com problemas de rixas com outros. Não pouparam meu cabelo cultivado durante 4 anos. Fui conduzido à uma fila aonde 3 internos feitos de barbeiros tosavam os cabelos sem dó. Quando estva chegando perto do início da fila fui acometido de um ataque de tosse provocada pelas partículas de cabelo sendo cortados pelas máquinas zero. Essa tosse demorou a passar. Lá se foi o meu enorme cabelo. Parecia mais um Poodle agora que estava inteiramente no chão. Nos deram um sabão e nos fizeram tomar banho. Eu e o outro preso fomos conduzidos a uma pequena cela lá conhecida como "corró". Esse corró fica entre a entrado do bloco e o pátio onde os presos tomam sol. A cela tem 3x3m rodeada por um banco feito de alvenaria ao lado um pequeno banheiro 2x1,5m e se comunicava com outra cela 3x3m separada por grades, formando uma grande cela. No corró encontramos um outro preso que estava já com alvará de soltura apenas aguardando a hora para ser solto. Por coincidência o outro preso com curso superior era o mesmo que havia chegado 1 dia antes no DPE e havia ficado na mesma cela que eu. Seu nome é KL. KL e eu rimos várias vezes recordando que os agentes nos chamavam de "merdas" e de "ladrões". Então para descontrair nos chamávamos assim a maioria das vezes. KL estava preso por 155. Mais tarde chegou a janta: um marmitex infinitamente pior do que a do DPE. Se a do DPE eu não conseguia comer direito agora sofri ainda mais. Estávamos nos ajeitando para dormir quando chegou mais um preso para se juntar à nós. Seu nome é LE. LE era bandido profissional preso por 157 (assalto a mão armada) e nos contou sua vida de crimes desde os 12 anos até os 20 anos. Este corró era dividido em 2 celas com uma pesada porta comunicando as 2. Pensei logo de cara que aquilo se tratava de uma sala de tortura. Tinha todo o jeito disso. O banheiro do corró era simplesmente nojento: um vaso sanitário sem descarga com uma torneira como chuveiro. Havia um balde inteiramente rachado e com lixo dentro. Perguntei ao outro preso como faríamos casa fizéssemos necessidades ele então falou que era só ligar a torneira e deixar as fezes se dissolverem. "Que nojo" pensei. O corró é um lugar muito ruim porque conseguimos ouvir os agentes conversando e rindo de um lado e os presos gritando e cantando do outro. Além das 2 portas com trava elétrica que pipocam a todo instante. Uma dava entrada para o prédio aonde estávamos, CDP, e a outra dava para o pátio. No corredor ainda tem uma sala para revistar os presos e a sala do oficial de justiça. À noite veio o que chamam lá de "kit fica": cobertor, roupas, colchonete, toalha, sabonete. O pessoal daqui de fora havia feito uma "vaquinha" e me mandado todas essas coisas. Essa noite dormi muito bem. Obrigado pessoal!

Dia 6: Sábado. Vi uma enorme barata. Então, KL me disse para olhar para o teto do banheiro. Fiquei horrorizado ao ver 4 enormes baratas no teto. Decidi então acabar com elas. Fiquei jogando uma bolinha feita com a marmitex. A primeira saiu e se enfiou no ralo. A segunda saiu voando para cima de mim e se alojou na sala ao lado. A terceira consegui matar. Depois do misto de horror, nojo e adrenalina decidi deixar a quarta barata em paz. Mais tarde ela "deu mole" e veio para baixo e consegui matá-la. Os 2 outros detentos que estavam presos comigo foram conduzidos as suas celas e pela primeira vez estava sozinho. Pensei: "Antes só do que mal-acompanhado". Nesses dias tentava me acalmar rezando muito e fazendo exercícios. Me exercitava para ficar cansado e dormir melhor. KL havia me ensinado um truque: colocar papel higiênico com a ponta molhada dentro do ouvido para servir como tampão.

Dia 7: Domingo. Acordei bem cedo como de costume. A "vaquinha" que traz o "todão" - leite com chocolate muito mas, muito fraco mesmo, me acordava por volta das 5 da manhã. Revoltado com a sujeira do banheiro resolvi fazer uma faxina. Peguei o balde rachado e coloquei o resto de comida em um saco. Lavei o balde e segurando-o para a água não vazar pelas rachaduras acabei com toda aquela nojeira. Agora tinha um meio de dar descarga. Lavei o banheiro inteiro e se a cela tivesse como escorrer a água teria a lavado inteira. Em um devaneio meu resolvi tirar toda a "bosta" encrostada no vaso e com um pequena pedaço da grade de tela de moeda comecei a raspar aquela nojeira. Não aguentei. Me deu náuseas. Meu único erro foi retirar um pedaço de cobertor da cadeia que estava no ralo, mais tarde veremos o porquê. Retirei também um resto de chinela havaiana de dentro do ralo. Achei melhor guardar este pedaço de chinelo, pois poderia servir para alguma coisa. A hora do café chegou e um agente gente boa chamado AB perguntou porque eu estava ali. Ele me pareceu amável e gentil. Muito diferente de outros que passavam e batiam na grade apenas para perturbar sem contar outros que me viam junto às grades e falavam em tom autoritário para ir para o fundo da cela. Realmente AB não era como os outros: sempre que solicitava algo ele me atendia. Outros agentes simplesmente me ignoravam. Almocei cedo e o dia transcorreu do mesmo jeito: exercícios e oração. No final da tarde percebi pelos sons que vinham do lado dos agentes que o Brasil estava jogando e que ganhara a partida.

Dia 8: Segunda. Estava apreensivo. Era o dia da audiência que havia sido marcada quando ainda estava fora. Estava andando pela cela como fazia habitualmente quando o agente AB me pediu para ir para o fundo da cela. Logo depois entraram uns 80 agentes da DPOE. Eles entraram furtivamente e começaram uma operação. Eu ficava me esgueirando para tentar ver alguma coisa. Só ouvia gritos dos policiais ditando ordens para os presos. Logo vi vários presos no pátio agachados como no dia que fui para o CDP. Acho que eles estava revistando as celas de todas as alas. Pude ouvir que acharam celulares, drogas e outras coisas. Vacilei uma hora e um agente bateu na grade e ordenou para que eu fosse para o fundo da cela gritando que se não fosse sobraria para mim. A invasão no bloco aconteceu bem na hora que a oficial de justiça estava na sua sala no corredor. Ela deve ter tomada um baita suto pois quando eles começaram a operação soltaram uma bomba. Eu queria falar com a oficial do meu caso, mas nesta confusão ela esperou que os agentes da DPOE passassem e saiu fora. Encolhido no fundo do meu corró deixei a oportunidade passar. Mais tarde pedi ao agente AB que tentasse entrar em contato com meu advogado. O problema é que eu não sabia o número dele. Passei para AB tudo o que me lembrava: nome da ex-esposa, filhos, endereço, e-mail do meu filho. Chegou meio-dia e os presos que seriam escoltados ao Fórum para audiências começaram a ser chamados. Me preocupei em não ter sido chamado. O turno do agente AB havia acabado e agora pedia a qualquer outro agente para que me servisse a "xepa", como era conhecida lá o marmitex. De repente me chamaram. Que alívio. Era a escolta para a minha audiência. Saí faminto, mas feliz. Os agentes me algemaram e me colocaram no camburão junto com um traficante. Não conversou muito comigo. Então decidi ficar quieto na viagem. As algemas incomodavam muito pois algemam a gente com os braços para trás. Isso tornou a viagem um tormento. Como sentar direito com aqueles coisas? O camburão deu várias voltas e chegamos a algum fórum que não dava para identificar. Me fizeram descer o camburão de costas. Eu quase caí. Os agentes, sempre autoritários, mandaram a gente entrar de cabeça baixa e que fóssemos para o fundo da cela. Junto comigo haviam outros 4 presos. Senti vontade de tomar água e tive que fazer uma verdadeira ginástica para conseguir isso. Outros presos conseguiam passar as algemas para frente para ficarem mais confortáveis. Eu tentei em vão fazer isso, não tenho flexibilidade. E os que conseguiram inverter as algemas para frente imediatamente as colocavam para trás com medo de levarem bronca dos policiais. Passaram-se uns minutos e fui conduzido ao camburão para ser levado ao meu fórum. Chegando lá fui colocado em uma cela com um outro preso por Maria da Penha, só que o caso dele era mais complicado porque envolvia porte de arma. Passado uns instantes chegou a defensora pública que primeiro questionou o outro preso. Logo depois foi a minha vez. Nessa primeira Maria da Penha não havia constituído advogado. Conversei com ela sobre o meu caso. Ela falou que iria demorar porque parecia que a alegada vítima não havia chegado ainda. Finalmente fui conduzido à sala de audiências. Fiquei feliz em ver o meu advogado lá. Conforme eu temi a "vítima" não compareceu à audiência, então a juíza agendou uma nova para dali a uma semana. Pedi à defensora que solicitasse a juíza para que pudesse dizer umas palavras. Disse à juíza que era injusta a minha prisão, ela me retrucou dizendo que minha prisão cumpria todos os requisitos legais. Ela me perguntou então se eu lembrava dela. Respondi que sim. Incrivelmente era a mesma juíza com que já tinha tido uma audiência preliminar do caso e que me havia repreendido por continuar com a relação. Era a mesma também que havia convertido minha prisão em flagrante em prisão provisória e também a mesma que havia negado o pedido de liberdade provisória feita por meu advogado. Ela ainda acrescentou que o advogado estava entrando com Habeas Corpus mas que a jurisprudência vinha sendo de negar tais pedidos. Tentei argumentar com a juíza que ficaria 14 dias preso de forma injusta. Ela retrucou dizendo que minha prisão tinha caráter preventivo e não punitivo. Não teve jeito. Só deu tempo de dizer algumas palavras com o meu advogado. Pedi à ele encarecidamente o meu diploma e que desse uma olhada para ver se minha pequena kitinete estava devidamente trancada e em ordem. Fui reconduzido ao CDP e colocado no meu pequeno corró. Cheguei muito triste pois tinha esperança de que o meu caso fosse julgado e que pudesse ser libertado. Estava faminto e o agente me ofereceu o meu almoço. Logo depois trouxe também o jantar. Comi e guardei a janta para depois. Dormi um pouco e depois jantei mas estava sem apetite e não comi quase nada. Quado estava comendo ouvi um barulho estranho vindo do banheiro. De lá saiu um enorme rato e se escondeu nas grades da sala anexa ao corró. Na hora me lembrei do resto de cobertor jogado no ralo. "humm", pensei. Por isso o ralo estava como entupido. Era para evitar estes bichos escrotos. Imediatamente larguei a minha "xepa" e chamei os agentes. Solicitei que me dessem um pedaço de pau ou que me algemassem e dessem cabo do bicho. Eles achavam que eu estava brincando. Trouxeram a lanterna. Eu entrei no anexo e vi o infeliz. Eles iluminaram o lugar aonde ele estava. Saí correndo e bati as grades para o outro lado. O bicho se assustou e foi se esconder na sala do oficial de justiça. Três agentes com pedaços de pau ficaram tentando matar o rato. Mas, me pareceu que estavam com mais medo do que vontade de matá-lo. Um quarto agente de cima de um balcão gritava para os outros matassem o rato. Os outros riram muito da situação. Veio então um quinto agente. Ele entrou na sala e deu um "bico" no rato. Os outros riam muito e eu também. O bicho agonizante foi chutado para longe do corredor. Peguei aquele resto de chinelo velho e entupi novamente o ralo. Para me precaver coloquei o balde em cima do ralo e o saco de lixo por cima. Dali não sairia mais nada.

Dia 9: Terça. Acordei muito triste, pois sabia que teria que ficar ali mais uma semana, no mínimo. À tarde me chamaram. Como os mandatos de soltura só chegam às 9 da noite eu sabia que não era para me soltarem. O agente de forma arrogante disse para arrumar minhas coisas. Finalmente iria para a ala dos que tem curso superior. Fiquei feliz em deixar aquele buraco. Fui conduzido ao CIR (Centro de Internamento e Recuperação), ala especial, cela número 15. Logo na entrada pude perceber a diferença: os presos andavam livres pelo corredor. Recebi um interessante conselho na entrada: "Não são os outros que tem que se adaptar a você, é você que tem que se adaptar aos outros". Fui recebido pelos meus colegas de cela: MA e GL. MA me conduziu ao "batismo": deveria tomar banho frio no pátio. Para mim foi fácil. Já estava acostumado à isso. Na pequena cela 2x4m haviam 2 camas, tv a cores, filtro, ventilador, chuveiro quente, relógio. Tudo comprado com o dinheiro dos próprios presos. O pessoal me recebeu muito bem. Me ofereceram roupas, colchão, coberta. Agora estava em um lugar decente. A pequena cela mais parecia minha kitinete. Logo veio a "xepa". MA, sempre muito falante, me contou várias histórias. GL chegou mais tarde pois estavam em curso. GL é sistemático e reservado, mas também é gente boa. Essa Ala Especial é ocupada por pessoas com nível superior e ex-policiais (civis, militares, bombeiro). Os presos voltaram às celas e elas foram trancadas. Dormi bem melhor essa noite.

Dia 10: Acordei cedo. Acho que me acostumei com o barulho da vaquinha passando pelo corredor do meu ex-corró. Abriram as celas por volta das 8 horas. Pude finalmente ver o sol. Aproveitei para correr. Isto me fez sentir um pouco mais livre. Fui interrompido por GL. Quarta é dia de visita. MA estava dando uma "geral" na cela. No dia de visita os visitantes podem ficar à vontade com os presos: ficar no pátio, no corredor e até dentro das celas. Não tive visita, pois vacilei e não dei os nomes dos visitantes no dia anterior. Dava para ver a alegria estampada nos rostos dos internos. O visitante de GL, que é pastor, me disse algumas palavras. Ele mais ouviu do que falou. Acho que eu precisava desabafar e ele percebeu isso. Ainda pensava muito no meu caso e não conseguia esquecer. Por volta das 3 horas os visitantes se foram. MA me disse que os internos contam o tempo de semana em semana. Ou seja, de dias de visita em dias de visita.

Dia 11: Comecei o dia com minha corrida matinal. A estratégia continuava sendo a mesma: cansar para descansar melhor, além de ocupar a mente com outras coisas. Quase sempre me pegava rezando em silêncio e pensando no que poderia acontecer na audiência da próxima semana. Passava e repassava cada detalhe do que acontecera em busca de algo que pudesse me ajudar. No final concluía que a verdade estava do meu lado e que deveria ser solto na segunda-feira. Ao mesmo tempo ficava inseguro pois não sabia o que a juíza poderia decidir. Ela lida com evidências e como ela havia me dito tinha elementos para me condenar. Por mais que dissesse que era vítima de armação mesmo assim poderia me dar mal. Penso que a lei Maria da Penha é muito bem-vinda e que foi criada para coibir companheiros violentos. Mas que não deve ser usada para vinganças pessoais. A lei é injusta no sentido que privilegia a opinião da mulher em detrimento à do homem. Eu levei Maria da Penha e Lesão Corporal. Ela apenas Lesão. Da minha parte pensei: "sou primário e não espanquei ninguém." O que pode ser provado pelo laudo do IML. O problema é que o que vale é aparecer qualquer pequena coisa no laudo. Um tapa basta para deixar marca. E para a justiça basta isso. Pior, basta um xingamento para a lei valer. Isso é muito perigoso, pois as mulheres podem usar isso para oprimir seus companheiros. O meu caso é exatamente esse. Mesmo me defendendo acabei por deixar uma marca na minha namorada. Ela mentindo para a polícia disse que a espanquei. Para a juíza é isto o que deu embasamento para a minha prisão: 2 laudos do IML comprovando a "agressão".

Dia 13: Segunda-feira, dia 25 de setembro. Como sempre não dormi direito e hoje especialmente porque era dia de audiência. Corri um pouco depois do "todão" e fiz umas barras. Fui à capela que existe lá no fundo do corredor da Ala Especial. E senti nitidamente que Deus havia falado comigo. Ele pedia que deixasse as coisas que me fizeram tão mal. Passava e repassava o que iria dizer à Juíza. Ensaiei várias vezes em minha mente. Tomei banho e almocei cedo, por volta das 11:30. Fui assistir os jornais de meio-dia, mas estava agoniado. Quando deu 12:30 me dirigi à entrada do corredor e fiquei esperando lá, impacientemente. Me chamaram às 13:00, fizeram a revista para sair e mais uma vez me encontrava algemado e dentro do camburão. Comigo seguia um outro interno, preso por assalto relâmpago, por um coincidência incrível ele conhecia GL da minha cela. De novo voltas intermináveis até chegar ao fórum. Lá ficava andando de um lado para outro na pequena cela. A defensora pública veio falar comigo para confirmar a minha versão da história. Disse que confirmaria tudo o que já havia dito em meu depoimento. Falaria a verdade custasse o que custasse. Fui finalmente chamado. Chegando lá vi minha namorada, a pretensa vítima. Ela narrou os fatos da maneira dela, mentiu sobre a motivação da "agressão". Além de falar que a agredia constantemente ainda acrescentou que a havia ameaçado "quebrar os dentes dela". Eu apenas me limitava a balançar a cabeça numa tentativa inútil de negar os fatos narrados por ela. Estranhamente ela me acusava e ao mesmo tempo apresentava justificativas como: "ele estava sob forte pressão no trabalho" ou "eu não acredito que ele realmente quebrasse os meus dentes". Ela me lançou um olhar distante e saiu da sala. Eu tremia de frio. Agora era minha vez. Narrei os fatos como aconteceram e puderam acompanhar no meu primeiro post feito aqui. Disse que não a havia ameaçado, pelo contrário, quem havia me ameaçado era ela, me dizendo: "Você vai pagar muito caro por isso". Realmente, 14 dias preso, várias humilhações, muito frio, alguns momentos de sede e fome e muito desconforto. A juíza se limitou a dizer que esperava o pronunciamento do ministério público sobre o caso, não me dando nenhuma esperança de sair da cadeia. Havia ensaiado o que falaria a juíza nesse momento, mas nada saiu. Não apelei da minha prisão. Para piorar, meu advogado não compareceu à esta audiência, pois estava sendo representado pela defensora. Na saída da sala de audiência logo de frente estava a pretensa vítima. Ela me olhou nos olhos e me disse algo que não compreendi. Para mim pareceu algo como um "E aí o que houve?". Pude ver ainda mais adiante meu irmão e minha mãe. Apenas me limitei a acenar com a cabeça. Fui conduzido à pequena cela do Fórum. No caminho de volta o mesmo odioso camburão com forte cheiro de "xixi" dentro. Acredito que eles não limpam o camburão só para torturar os presos. A essa altura já estava com saudade da minha cela na Papuda. Cheguei, tomei um banho, jantei e estava exausto. Logo dormi.

Dia 14: Hoje o pessoal tirou o dia para faxinar pois no outro dia seria o dia de visita. Lavaram o pátio que mede 8x20m e passaram cera no corredor. Um preso saiu para o regime semi-aberto e deixou a cela com apenas 1 interno. Assim, fui remanejado para a cela número 20. A cela era muito ruim em comparação com a anterior: pintura descascada e muita infiltração. Fiquei sabendo pelo meu novo colega de cela que exatamente acima da cela é onde se encontra a caixa d'água que abastece o CIR. Para piorar bem no meio da cela tem uma coluna, deixando-a ainda menor. AD, meu novo colega, disse que essa cela antigamente era usada como "castigo". AD é um cara bem legal e já havia conversado com ele nas caminhadas pelo pátio. Não-fumante, exatamente como eu. Trocamos informações básicas da prisão: como se portar no dia de visita, regras de higiene e convívio.

Dia 15: Dia de visita. Estava ansioso e não dormi à noite, acordei por volta de meia-noite e fiquei rolando de um lado para outro. Quando amanheceu e a cela foi aberta fui para o pátio. Fazia um frio tremendo e o céu estava completamente nublado. Então comentei com um colega isso e ele me disse: "Reclama para Deus". Meio que brincando gritei com Deus e pedi de forma mal-educada que o tempo abrisse. Voltei à cela e resolvi dar uma "geral". Varri e passei pano. Quanto ao banheiro merecia uma faxina verdadeira. Estava nojento. Limo por todos os azulejos. O colega de cela falou que havia limpado. Limpo? Só podia ser brincadeira. Passei meia hora tirando o limo com escova de roupa e sabão. "Ha... agora sim". O banheiro estava limpo e digno de ser usado por uma visita. Vesti a calça. Este é um item obrigatório nos dias de visita. me cansei de escutar relatos de internos que "cobiçaram a mulher alheia" e por isso levaram uma surra. Me relatavam ainda que quando isso acontece não adianta chamar os agentes. As brigas internas são resolvidas pelos próprios internos.

Depois desse dia decidi não escrever mais o dia-a-dia, pois estava muito difícil sair com as folhas escritas. Eles limitam tudo o que podem. Para não ficar constrangendo meu advogado decidi parar.

Veio a segunda audiência por volta do 40 dia. E novamente a esperança de sair. Era uma segunda-feira. Vi mais uma vez minha namorada mentir na frente da juíza. Contei minha versão. Os policiais que nos atenderam no dia deram sua versão. Tudo esclarecido. Mas minha soltura não saiu naquele dia, ainda. Só fui sair de lá na quinta-feira. Foram 45 dias de muito frio, privação de sono, insônia e muita agonia.

Voltei para casa e para minha namorada. Dias depois mais brigas. Fui obrigado a mudar da minha própria casa e agora estou aguardando mais 2 processos de Maria da Penha que ela colocou em cima de mim. Então essa história não acaba aqui. Fui condenado a 3 meses na primeira Maria da Penha. Recorri da primeira e levei mais 3 meses agora da segunda Maria da Penha. Para quem não sabe os crimes de Maria da Penha são punidos com detenção (regime aberto ou medidas alternativas) e não reclusão (regime fechado). Como fiquei preso 45 dias isso equivale a estar recluso por 270 dias (45 x 6). A próxima audiência é no dia 24 de outubro.

Sempre me perguntam que lição tirei de lá e vou lhes responder: paciência. Aprendi a esperar tudo com paciência. Aprendi a esperar pelo odioso "todão", a "quentinha" horrível, o amanhecer, o fechar e abrir das grades, os dias de visita. Aprendi a esperar cada momento na minha vida com mais paciência ainda.

As outras coisas de lá eu faço questão de esquecer. Olho para isso tudo que vivi e para mim parece que foi um pesadelo. Um sonho ruim que um dia eu tive.

*** ATUALIZAÇÃO: A audiência do dia 24 chegou. Fui lá só que minha namorada não foi. Estamos brigados desde o último dia 22. O pior para mim aconteceu: a juíza juntou todos os processos contra mim até agora e deu prosseguimento a ação sem o comparecimento da pretensa vítima, ainda me alertou que minha situação é bastante delicada. A nova audiência deve ser daqui a 3 meses no mínimo.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Aniversário do Maurício no KI-MUKEKA

Fui convidado pelo amigo Maurício para o seu aniversário no restaurante Ki-Mukeka.

Como de hábito quando me convidam para um lugar desconhecido a gente já vai no Google procurar para ver se o restaurante tem página na WEB. Tem sim. Descobri então que o Ki-Mukeka é na realidade uma filial do restaurante baiano homônimo.

Fiquei impressionado com as fotos dos pratos e também do local à beira do lago. Me pareceu tudo muito bonito.

O restaurante fica bem perto da Bay Park e pode-se usar essa referência para chegar ao local.

Logo quando chegamos vimos vários carros estacionados do lado de fora da guarita, então meu colega deixou o carro ali. Passando pela guarita perguntamos ao guarda aonde ficava o restaurante e descobrimos que ele ficava mais um pouco adiante e que poderíamos estacionar o carro lá. Então a dica é passar a guarita e usar o estacionamento exclusivo do restaurante.

Logo na chegada o lugar impressiona pelo bom gosto na decoração do ambiente, o local é amplo com uma vista belíssima para o lago. Tem um local mais adiante com um espaço elevado aonde também se colocam mesas. Este local é particularmente bonito e aconchegante e a vista é ainda mais extraordinária ali. Tivemos que ficar na parte "normal" do restaurante pois eram muitos convidados e esse tal elevado era muito pequeno para nós.

Chegando já encontramos os amigos sendo servidos pela excelente DEVASSA gelada a ZERO GRAU naqueles baldes com gelo. Humm... delícia... os amigos também já estavam se servindo de uma isca de peixe com um molho muito gostoso... para aguardar o aniversariante e os outros convidados ficamos lá tomando a loura geladíssima, jogando conversa fora e saboreando a excelente isca de peixe.

O aniversariante chegou e trouxe ainda mais convidados e então a mesa ficou quase lotada. Maurício é uma dessas pessoas que você gosta de cara. Ele é gente boa, honesto, e muito divertido.

O pessoal então pediu o prato especialidade da casa: A MUKEKA. Quem provou gostou. Eu fiquei mesmo nas iscas de peixe e depois provei de um peixe ao molho que estava igualmente delicioso.

As conversas rolavam sobre os mais diversos assuntos. Teve um amigo meu que comentou sobre o meu blog e as histórias que eu escrevi. Confidenciei a ele que escrevo melhor quando estou triste. Estranho né? Acho que com todas as pessoas a inspiração para escrever e compor vem dessa forma. Ele me sugeriu que trocasse o nome dos envolvidos na minha primeira história e a republicasse e foi o que fiz hoje. Realmente a história serve de exemplo. Tocamos no assunto das drogas. Tenho me dedicado muito a refletir sobre esse tema como já podem ter percebido.

Ficamos lá umas quase 4 horas bebendo a loura geladíssima e conversando. A conta no final ficou um absurdo. Mas já era de se esperar o local vale muito a pena. Foi uma tarde agradabilíssima junto aos amigos em um lugar que recomendo demais para vocês: KI-MUKEKA.

Ah... aceita ticket restaurante...

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Viagem para a Chapada dos Veadeiros

Nunca tinha feito uma viagem tão louca como essa que fiz na semana santa. Aconteceu de tudo.

Primeiro logo na saída minha namorada e eu brigamos por coisas sem importância o que atrasou nossa saída para a Chapada.

Depois de tudo pronto(pneu calibrado, caixa de cerveja cheia para a passageira, gasolina colocada, malas prontas) seguimos nosso caminho felizes da vida para lá. O caminho até a estrada para Alto Paraíso é muito tranquilo pois é feito pela BR-020, estrada que é duplicada e muito bem conservada, já quando chega na GO-118 vira o caos: é burado para tudo que é lado.

Na minha vã filosofia acreditava que o que poderia dar de errado em uma viagem como essa são os pneus. Ledo engano. Quando estávamos chegando em São Jõao da Aliança o câmbio começou a apresentar um problema estranho: o pé da embreagem ficava oscilando entre alto e baixo.

Nossa sorte foi que deu para chegar em São João da Aliança. Logo na entrada da cidade achamos um mecânico de nome Orlei. Ele nos aconselhou a completar o nível do fluído de freio. Putz, não sabia que o sistema hidráulico do câmbio era alimentado pelo fluído de freio. Chegamos até ao posto Galícia que fica quase no centro da cidade e completamos o dito fluído. Custo? 4 reais. Achei bom demais para ser verdade. O carro andou mais uns 500 metros e as marchas simplesmente não entravam. Procuramos um mecânico ali perto. E acabamos sendo guinchados por um cara que foi muito gente fina que se despôs a usar o próprio carro para isso. Chegando no mecânico o diagnóstico fatal: retentor do câmbio danificado. O problema é que era noite e não havia como comprar peças. Custo: 250 reais. 150 de mão-de-obra e 100 reais de peças.

O jeito foi dormir em São Jõao da Aliança mesmo. Eu e minha namorada discutimos mais uma vez. Agora motivada pelo problema do carro. Tentei explicar que era uma fatalidade mais foi em vão. Mulher é fogo. Ainda tinha o problema da gente ter levado pouquíssimo dinheiro para lá. O que nos obrigou a dormir no carro e pedir dinheiro emprestado para pagar o conserto do carro.

No dia seguinte o dilema: voltar para Brasília ou seguir viagem para São Jorge? Decidimos seguir viagem para São Jorge, afinal era feriado e o que iríamos fazer em São João da Aliança em pleno feriado de sexta-feira santa?

Juntamos o básico e necessário e esticamos o dedão para pegar uma carona. Um senhor de nome Cléber parou para a gente. Ele estava seguindo para o Vale da Lua que fica bem próximo a São Jorge. Seguimos com ele para Alto Paraíso e lá almoçamos no La Senhorita. Lá se serve uma comida caseira no estilo self-service boa e a um preço legal.

Seguimos viagem para o Vale da Lua a estrada para lá é metade asfalto e metade estrada de terra. A estrada de asfalto é excelente. A estrada de chão apesar de tudo estava muito boa nessa época do ano. Um ou outro sobressalto mas infinitamente melhor que os buracos da GO-118 que nos levou até Alto Paraíso.

Cléber nos deixou na entrada para o Vale da Lua. Ele é um cara muito legal e fomos ouvindo umas músicas no estilo lentas daquelas que acalmam o espírito.

De lá esticamos o dedão, mais uma vez e pegamos carona com um casal. O sinistro foi que logo que entramos no carro ele começou a fazer um barulho estridente. Um outro carro passou por nós e falou que o problema deveria ser uma pedra no sistema do freio ABS. O motorista então deu umas chocoalhadas na roda e tudo resolvido.

Chegamos ao camping Taiuá. Um camping como nunca tinha visto na minha vida: bem estruturado, com barracas, colchões, travesseiro, edredon, talheres, panelas, fogão, banho quente, limpo e organizado. Tudo isso com a modesta diária de 25 reais.

Bem perto de lá tem um parque chamado de Preguiça. O nome se justifica: a água forma pequenas banheiras naturais que dá para a gente relaxar e tomar banho numa boa. Tudo muito perto e tranquilo.

À noite no camping ainda rolou umas músicas no estilo Zen e Reggae tocada por amigos do dono do camping. Por sinal o dono que se chama Bruno se mostrou muito solícito e agradável todo o tempo que ficamos lá. Não quisemos ficar no camping à noite e fomos para o centro da cidade. Comemos em uma excelente creperia que se chama Papalua. Mais tarde fomos até os bares que ficam no centro da cidade e encontramos uma galera legal. O mais interessante deles se chamava Maxwell um cara que desistiu da cidade grande e foi morar em Alto Paraíso e que sempre dava uma esticada até São Jorge. Ficamos um tempo lá. Minha namorada e eu ainda continuávamos de mal por causa do incidente do carro. Lá discutímos mais uma vez. Como eu estava muito chateado decidi voltar para São João da Aliança em plena madrugada. Maior Loucura.

Peguei minhas coisas no camping (miojo, edredon, travesseiro, mochila, panela, fogareiro elétrico) e estiquei o dedão só que desta vez sozinho, no escuro e na poeira. Um casal muito louco parou para mim e segui com eles até Alto Paraíso. De lá tinha a intenção de pegar uma nova carona. Só que os minutos se passavam e nada. Era madrugada de sexta para sábado e não passava uma viva alma. Decidi então dormir por ali mesmo. Vi um banheiro aberto de uma lanchonete e não pensei 2 vezes. Dormi lá no banheiro. Minha sorte foi que o banheiro parecia ter sido limpo e não tinha muito cheiro de coisas esquisitas. Achei um canto e me ajeitei. Fechei a porta e dormi. Lá pelas 5 da manhã acordei com muito frio. Verifiquei que o edredon que me servia ao mesmo tempo de colchão e coberta estava molhado. Tinha um vazamento no banheiro e não havia percebido. Aproveitei para tomar um banho e esquentar o miojo.

Quando amanheceu peguei uma nova carona com destino a São João da Aliança. Um cara de nome Amadeu parou para mim. Conversamos bastante. Principalmente sobre relacionamentos. A viagem foi tranquila pois ele era acostumado com aquela estrada cheia de buracos. O problema desta estrada é que os buracos aparecem do nada. Tipo... um trecho bom e de repente buraco para tudo quanto é lado.

Cheguei finalmente até a oficina e tive que esperar até o mecânico chegar. Quando chegou começou a desmontagem para chegar até o dito retentor do câmbio. Qual foi a surpresa ao descobrir que no Ford KA o retentor é junto do colar do câmbio e que teria que trocar a peça completa. Fomos até o centro da cidade e a peça custava 149,90 e mais 12 contos de fluído de freio. Aí a conta pulou de 250 para 312 reais. Pedi para tudo que é pessoa mas não consegui o dinheiro. Nesse meio tempo apareceu um cara muito legal que se chama João da Viola. Tinha sido o mesmo cara que na quinta-feira tinha me indicado quem era o mecânico quando parei lá. Ele se lembrou de mim e se condoeu da minha situação. Ficamos tomando umas cervejas no bar e ele falou que iria tocar mais tarde no local de eventos da cidade. Quando estava lá minha namorada ligou arrependida e reatamos. Decidi voltar então para São Jorge. Não havia nada que pudesse fazer pois já era quase meio-dia de sábado.

De novo o dedão entrou em ação. Peguei uma carona com um rapaz que morava em Alto Paraíso e sempre fazia aquele trajeto pois namora uma garota de Brasília. Cheguei no trevo de Alto Paraíso que dá entrada para São Jorge e qual não foi a minha surpresa ao encontrar com o Maxwell, o mesmo cara que havia conhecido na noite anterior. Ele me confessou que nem ia para São Jorge. Mas quando me viu decidiu me dar uma carona. Ele estava com 4 pessoas da família dele e mais o bebê de 1 ano de idade. Fui no bagageiro da Fiat Weekend. Foi até divertido. O Max sempre animado ia contando as histórias e cantando as músicas que tocavam no Mp3.

Chegando novamente em São Jorge achei a cidade multicolorida era dia do padroeiro da cidade. Almocei um macarrão com salsicha que para mim estava mais que ótimo devido a fome. Minha namorada me recebeu de forma distante bem diferente do que esperava. Mas, tudo bem. Cada pessoa tem seu tempo. Descansamos ao ar livre nos colchões que tem no camping exatamente para essa finalidade: relaxar e apreciar a natureza. Depois de curtir a preguiça voltamos à barraca e dormimos um pouco. À noite reencontramos com Max e sua galera e fomos ao Cavaleras aonde estava rolando uma festa em homenagem à São Jorge. Todos estavam acendendo velas e fazendo pedidos ao santo. Lá estavam tocando forró e dancei meio sem-graça com minha namorada. Ainda tinha muito ressentimento da noite anterior. Decidimos então voltar ao Camping. Lá depois de um sono leve finalmente fizemos as pazes.

No domingo voltamos ao Parque da Preguiça para refrescar um pouco e encontramos um rapaz nativo de nome Thiago e seu amigo David. Ele nos convidou para fazer uma "trilha difícil" até o Lajeado na parte da tarde. Aceitamos. Após o almoço ele passou lá e começamos a caminhada até a cachoeira do Lajeado. Logo de cara reparamos que o que o Thiago falou em difícil era na realidade "extremamente difícil" para 2 pessoas não acostumados com aquele tipo de trilha. Era uma ladeira infinita e perigosa com filetes de água daqueles que se você pisar desliza instantaneamente. Minha namorada pisou em um desses filetes e a sorte foi que segurou em um galho e não teve maiores problemas. A trilha transcorria e cada vez mais nos arrependíamos de seguir aquele nativo. O que para ele era difícil para nós era impossível. Os lugares aonde ele nos levou eram realmente muito bonitos. Mas o perigo da caminhada nos fazia esquecer de toda aquela beleza. Tivemos que passar por uma beirada muito estreita. Foi quando minha namorada escorregou e quase foi parar lá embaixo da cachoeira. A sorte foi que mais uma vez se segurou em um galho e eu a puxei de volta. Finalmente chegamos à cachoeira do Lajeado. Era belíssima. Minha namorada nem quis tomar banho. Acho que estava assustada ainda com tamanho perigo que havíamos passado.

No caminho de volta passamos na casa que dá acesso à cachoeira do Lajeado e fomos recebidos pela prima do nativo. Ela foi muito agradável com a gente. Tomamos uma cervejinha lá e ficamos discutindo os planos para a volta. Minha namorada já estava cansada demais para enfrentar uma nova caminhada. E os "sustos" que havíamos passados estavam muito frescos na nossa memória para mais uma aventura. Descansamos mais um pouco. Thiago nos garantiu que a volta seria muito mais fácil pois pegaríamos outro caminho.

Com as energias recobradas começamos o caminho de volta. Subimos por quase meia hora e a cada 5 minutos minha namorada reclamava que estava cansada. Realmente ela tinha razão. Era uma ladeira sem fim e os mosquitos nos perseguiam para chupar nosso sangue. Quando chegamos no alto avistamos quase todo o vale. A vista era muito bonita. Mas não aproveitamos porque o cansaço era extremo. Quase no topo a sandália da minha namorada quebrou e tive que emprestar o meu chinelo o que tornou a minha caminhada ainda mais difícil pois tinha que desviar das pedras pontudas. A descida foi tranquila para quem já tinha enfrentado todo aquele calvário. Saímos da trilha e finalmente chegamos de volta à São Jorge. Minha namorada estava com muita raiva daquela trilha e para dizer a verdade eu também. Não achávamos que ia ser tão difícil. Agradecemos ao nativo e seu amigo e voltamos para o Parque da Preguiça para nos refrescar. Lá concordamos que nunca mais faríamos uma trilha assim. Voltamos ao camping e não tínhamos mais energia para nada. Despencamos na cama. Mais tarde bateu uma fome e fizemos um macarrão com sardinha preparado por mim.

Após o jantar me encontrei com Bruno, o dono do camping, ele já sabia de nossa situação (carro quebrado, etc). Ele me perguntou quando iríamos embora e disse a ele que seria na segunda. Nos perguntou então se tínhamos como ir. Eu respondi que não. Ele então se ofereceu para arrumar uma carona. O que agradeci muito. Seu irmão e primo se ofereceram para nos dar uma carona. Conversei com o primo dele e ele foi muito simpático dizendo que não teria problemas da gente ir com eles. Maravilha! Pensei.

Agora só me restava um problema: como conseguir a grana para consertar o carro? Pensei em todas as pessoas que podia e em todas as que já havia pedido na sexta-feira. Então me veio à mente o nome de um velho amigo de infância, Sílvio. Ele prontamente me atendeu e concordou em me ajudar oferecendo-se inclusive para me pegar lá em São Jorge. Agradeci demais ao Silvio. Finalmente estava salvo e poderia dormir tranquilo. E foi isso o que fizemos: dormimos um sono tranquilo.

Despertei pouco antes das 06 da manhã já atento para o horário que havia combinado com o primo de Bruno. Arrumei as coisas e fiz um caldo. Conversamos com o pessoal que ainda haviam permanecido no Camping esperando que a galera que nos daria carona se aprontar. Não demorou muito e já estávamos prontos para a viagem.

O irmão de Bruno e seu primo eram muito tranquilos e fomos conversando a viagem até São Joao da Aliança. Estávamos sentados no banco de trás. Minha namorada jogando o Angry Birds no tablet e eu interrompendo ou ajudando na conversa do motorista e seu acompanhante. Não sabia nunca se estavam falando comigo ou entre eles. Tentei ao máximo não ser intrometido. Chegamos sem mais sobressaltos à São João da Aliança. Agradecemos e fomos à oficina. O carro estava pronto e nos esperando. Só faltava sacar o dinheiro na lotérica e seguir viagem. Lá encontramos um grupo de 4 pessoas que também estavam com o carro quebrado. Por coincidência um outro Ka. Ficamos ali um tempo contando nossa história e ouvindo a deles. Eles diziam que também estavam aguardando peças e ver se havia conserto para o carro deles.

Fomos à lotérica só que era muito cedo e ainda não havia dado tempo para o meu amigo ter efetuado o depósito. Decidimos então tomar umas cervejas para esperar. Os bares lá vendem a cerveja bem barato. Tomamos umas 3 com o dinheiro que nos restava. Enquanto estávamos lá recebi uma mensagem do meu amigo dizendo que já havia realizado o depósito. Fomos a lotérica sacamos o dinheiro e fomos pegar o carro. Chegando lá tivemos que negociar pois o conserto havia ficado um pouco mais caro que esperávamos. A negociação foi tensa pois o mecânico já estava "calejado" de tanto levar calotes. Minha namorada deu o seu cartão de visitas e anotou a conta do mecânico para depositar a pequena diferença que havia restado.

Já era perto de meio-dia então resolvemos almoçar. Minha namorada tinha parentes distantes na cidade e que são donos de um restaurante. Decidimos ir lá. Lá chegando a dona não estava e para esperar mais um pouco de cerveja. Ela chegou e levou uma longa conversa com a gente. Recordaram um encontro de família de 2 anos atrás. O filho dela se lembrava ainda da irmã de minha namorada e mandou lembranças. Ela nos convidou então para almoçar lá. Almoçamos e a dona teve que dar uma saída. Disse que levaria 15 minutos. Esperamos quase 2 horas e nada. Então decidimos que iríamos embora. Como havíamos sido convidados deduzimos que era só pagar pela bebida que consumimos. Mas a funcionária que lá ficou disse não estar autorizada a fazer isso. De novo mais negociação até que a funcionária conseguiu falar com a dona. Pagamos as bebidas, passamos no mercado para comprar coisas para a viagem.

Finalmente estávamos no caminho de volta para Brasília. O carro ficou relativamente bom. Só sentia uma diferença estranha na hora de passar a 3a. e 5a. marchas. Minha intuição me diz que ainda terei que gastar um pouco mais nesse câmbio. No caminho de volta cruzamos com a galera que havíamos encontrado mais cedo na oficina. O carro deles estava sendo rebocado para Brasília. Logo depois entramos em um posto para uma parada "hidráulica". Então as 2 meninas que estavam no carro em cima do reboque veio nos perguntar se poderíamos dar carona para elas pois o reboque não poderia passar na polícia rodoviária com pessoas dentro do carro. Que curioso não? Havíamos pedido tanta carona e agora era nossa hora de oferecer. Prontamente nos oferecemos e recebemos as 2 garotas em nosso humilde Ford KA agora quase que totalmente operacional. Elas eram muito alegres e foram contando sua história no caminho para Brasília. Deixamos elas em casa e finalmente havíamos chegado na nossa casa...

De toda essa viagem tirei muitas lições: ninguém é sozinho na vida e sempre precisamos de alguém, SIM amigos existem pessoas boas no mundo e que estão prontas a te ajudar no momento que mais precisamos.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Galaxy TAB: O Gadget definitivo.

Muito se tem falado da disputa no mercado de tablets. IPAD realmente é um produto que não existia e que agora sentimos necessidade de um dispositivo que tenha acesso a internet 3G, que possa visualizar fotos e livros digitais. Era uma necessidade que não tínhamos e agora não podemos viver sem a exemplo dos celulares.

Vou relatar a experiência que tenho com o Galaxy TAB.

Primeira vantagem que eu vejo: ele é muito mais portátil que o IPAD. Cabe no bolso traseiro da sua calça jeans. Tudo bem ele é grande. Mas não ENORME como o IPAD.

Vantagem imbátivel: ele tem TV digital e analógica integrada. Muito bom para você ver o seu jornal no almoço ou aquele futebol da tarde.

Ele é um telefone celular NORMAL. Lógico que você não o usará como um celular grandão. Seja cool e use o fone Bluetooth que vem junto com ele ou o excelente fone de ouvido também incluso na caixa do produto.

Dá para usar Skype com a câmera frontal. Excelente vantagem para o IPAD 1 que não tem câmera para nada.

A câmera traseira tem flash e tira excelentes fotos com ou sem iluminação natural. Com 3 Megapixels tem uma resolução mais que suficiente. A câmera filma em qualidade HD.

Outra vantagem imbatível: apenas plugue na entrada USB de QUALQUER PC e ele abrirá um DRIVE, exatamente como você faria como qualquer PENDRIVE. Copie, arraste, apague. Ele deixa você fazer o que quiser com o espaço reservado para o USUÁRIO. Diferente do IPAD e o seu odioso ITUNES. Não falo aqui que o ITUNES não funcione bem. O problema é que ele só aceita compartilhar fotos e músicas. Putz... ter 32GB e não poder usar da forma que você quer? Isso é uma piada de mal-gosto APPLE.

Jogos rodam MUITO BEM no Galaxy TAB, use o acelerômetro, touch, tudo funciona rápido e bem. A exemplo do Asphalt 5 HD que roda com gráficos excelentes e sem nenhum travamento.

O único ítem que o Galaxy TAB perde para o IPAD é em relação a loja de aplicativos. Os softwares para o IPAD são muito bem feitos e utilizam TODO o potencial do aparelho. Já o Android MARKET na minha opinião está engatinhando se comparada à APPLE STORE. Não falo aqui que tem excelente softwares para o ANDROID, mas que os softwares para o IPAD são MUITO MELHORES. Com a exceção a um ou outro software que empresas fazem para as 2 plataformas.

Uma coisa que utilizo muito é a carga pela USB. Ela é lenta se comparada à carga pela tomada de parede, mas quebra um galho legal. Principalmente quando você está viajando de carro: simplesmente plugue na saída USB que quase todo aparelho de carro nos dias de hoje tem.

No Bluetooth o Galaxy TAB também leva vantagem trocando arquivos com QUALQUER dispositivo. Coisa que não é possível no IPAD. A APPLE faz questão de TRAVAR a funcionalidade no IPAD permitindo apenas que se use o bluetooth para reprodução de músicas. Sim, tem como burlar isso via software. Mas é traumático. Essa função deveria vir DESTRAVADA. A APPLE e seu modelo de negócios trava a função para que todas as pessoas tenham que baixar músicas da APPLE STORE.

Outra vantagem imbatível é o slot livre para encaixe de mais memória do tipo micro SD. Simplesmente encaixe ali o seu cartão micro SD e seja feliz. Ele abrirá um novo drive para você no Galaxy TAB. O limite é 16GB o que somado à capacidade interna do Galaxy TAB faz com que o dispositivo alcance a memória máxima de 32GB. Esse slot para expansão é uma mão na roda. Geralmente os cartões micro-SD vem com adaptadores para o padrão SD normal. Fazendo com que você possa transferir arquivos simplesmente copiando para o cartão SD. Então aqueles filmes que estão no seu notebook poderão ser assistidos normalmente no Galaxy TAB. Encaixe o cartão micro-SD e curta o seu filme padrão DIVX e com legendas.

Antes que digam alguma coisa eu AMO os produtos da APPLE. Mas acho que a falta de liberdade que ela dá a seus usuários é um grande pecado. Que bom se pudéssemos ter os produtos APPLE com toda a liberdade que queremos. Aí sim teríamos o GADGET PERFEITO.

Comprei o meu no ano passado na época do lançamento no Brasil por 2.380,00 reais preço cheio e livre para qualquer operadora. Hoje você acha o GALAXY TAB por 1.500,00 reais no Mercado Livre. Eu só tenho que te dizer uma coisa: você nunca se arrependerá de ter comprado um.

Esclareço porque acho que o GALAXY TAB é o gadget definitivo: nunca um produto reuniu TODAS os produtos tecnológicos que temos a disposição HOJE - Touch, GPS, sensor posicional, sensor de iluminação, câmera com qualidade HD e flash, 3G, leitor de filmes, fotos, filmes, músicas, celular, edição de textos no pacote OFFICE, leitor de e-books, internet, TV analógica e digital, rede WI-FI, bluetooth, USB, Android, comandos de voz, integraçao total com os produtos da GOOGLE, portabilidade. Tudo isso em apenas um dispositivo com tela de 7 polegadas e 379 gramas.

quinta-feira, 24 de março de 2011

O AMOR

Acho que tudo o que tinha que ser dito sobre o amor já foi dito.
Acho que hoje eu sei o que é o amor.
Mas tem coisas que a gente não basta ouvir...
tem que viver e sentir...
Então a gente já ouviu várias coisas sobre o amor.
Mas são coisas que você apenas ouve...
não conhece, não entende...
Hoje sei que o amor... é... "estar preso pela própria vontade"
É se render porque ele é muito mais forte que nós.
Eu sempre lutei contra isso porque sou muito racional.
Meu lado racional não desconecta nunca.
Não consigo ser um burro apaixonado.
Sou um cara extremamente prático.
Prefiro sofrer do que ficar em uma situação ruim.
Mas hoje percebo que o sentimento que tenho em relação à você é muito forte.
Apesar de nossas brigas constantes nosso amor sobrevive.
Talvez para nos mostrar o quanto não sabemos nada sobre ele.
Deixemos que ele nos subjugue.
Deixemos que ele dite a sua vontade.
Ele é muito mais forte do que nós.
Sinto o amor como um rolo-compressor passando por cima de tudo o que acredito.

segunda-feira, 21 de março de 2011

ALDEIA DA TERRA: um local especial em Brasília

Fui nesse final de semana à ALDEIA DA TERRA.

Para quem não conhece o acesso fica no KM 5 da rodovia DF250 com um pequeno caminho (300 metros) de estrada de terra.

O lugar é muito bonito. Logo na entrada você se sente totalmente integrado com a natureza. Tem piscina, boa comida, trilhas.

Para a pessoa que quiser relaxar e entrar em contato íntimo com a Natureza.

A dona de lá Sra. Inucá é muito gente fina e trata a cada um como se fosse especial. É sério. Espera o momento correto para falar com CADA PESSOA, INDIVIDUALMENTE. Achei interessante isso. Uma forma de tratar que nunca havia encontrado na minha vida. Geralmente as pessoas cumprimentam no COLETIVO não é? Ela não. Faz questão de conversar e tratar cada pessoa no tempo devido e com TODA A ATENÇÃO que cada um merece. Me senti muito bem com isso.

O local tem uma livraria (livraria mesmo, não biblioteca hehehe) para quem gosta de poesia e um bom livro. Acima da livraria tem um local para quem deseja tirar um cochilo ou dar uma descansada.

Na casa principal temos um brechó com roupas bem baratas e artesanato. No andar de cima da casa principal temos um espaço Zen para quem deseja meditar e relaxar. Temos ainda redes e cadeiras para quem quiser ter um papo descontraído.

Temos o Café onde são servidas as refeições e também onde se pode ouvir músicas Zen e relaxar em conversas com o pessoal que sempre está lá disposto a trocar boas vibrações. E não foram poucas pessoas com as tais "boas vibrações" que lá encontrei.

Os banheiros são um capítulo à parte... todos eles com visão para a natureza. Eles são fechados, limpos e organizados (pia, vaso sanitários, etc) mas sempre tem um jardim cercado à frente. Então você se sente como se estivesse fazendo suas necessidades no mato. É engraçada a sensação.

Ainda temos os jardins aonde você pode caminhar e meditar. A piscina com uma pequena tartaruga que vez ou outra dá o ar da sua graça e diverte as crianças.

Separada da casa grande por uma pequena trilha iluminada temos a Oca do Gavião. Local onde acontecem os shows. Lá dentro é bem aconchegante. Com o chão de areia fina. Bem espaçosa. E mesmo chovendo lá fora não entra um pingo dentro.

Na frente da Oca do Gavião temos grandes espaços com bancos aonde você pode conversar à vontade.

Tem um bar logo abaixo aonde você pode pedir sua cervejinha e curtir os shows na Oca do Gavião.

O local é muito amplo. Se situa em um vale muito bonito. Realmente é um local muito especial.

Vá lá e recarregue as suas baterias.

Estou me sentindo assim HOJE: renovado e inspirado.


sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Abstinência: o grande problema das drogas.


Estive pensando sobre as drogas e queria falar um pouco sobre isso.

Todos sabemos dos males que as drogas provocam na pessoa, na família dela e na sociedade em geral.

Agora quero aqui abordar o verdadeiro problema das drogas: a abstinência.

O usuário de drogas se acostuma a viver com a ilusão provocada pelas drogas. Ele gosta de sentir aquela "falsa vida" que as drogas trazem. A sensação de bem-estar, o corpo leve. Se sentem quase um super-homem ou super-mulher.

O grande problema que vejo por trás disso é quando essas pessoas viciadas não tem acesso às drogas ou decidem parar com o vício.

A vida para elas se torna um verdadeiro tormento. Um fardo impossível de carregar. Então se tornam pessoas mal-humoradas. Onde tudo está ruim e nada presta.

Acostumaram-se a viver em um mundo irreal onde o prazer que a droga lhe proporciona é que é bom. Então quando não estão "drogados" simplesmente a vida lhes parece uma coisa muito ruim.

Por isso a melhor coisa que uma pessoa faz na vida é nunca entrar por esse caminho. Porque sempre vai se lembrar do prazer que sentia quando usava a droga que lhe fazia tanto bem.

É o problema das pessoas viciadas em cigarro, por exemplo. Sempre vão se lembrar da sensação de prazer que o cigarro lhes provocava. Vão levar isso para o túmulo. Nunca irão esquecer.

Então é por isso que o melhor mesmo é nunca entrar nessa...

Nem cigarro, nem maconha e nem outros drogas pesadas.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Campanha Salarial 2011



Estamos, de novo, às vésperas de mais uma campanha salarial. Então é a hora de fazermos as propostas para serem levadas à plenária de campanha do SERPRO que ocorrerá em março de 2011.

Também é o momento propício para avaliar como foi a campanha passada.

Muito se discutiu que não deveríamos ter aceitado o acordo de 2 anos. Passado os 2 anos vimos que ele não foi tão ruim assim. Poderíamos ter conseguido mais? Com certeza... Mas como sabem só vence quem luta. E isso parece que o trabalhador do SERPRO está cansado. Prefere acreditar que a justiça do trabalho irá nos dar tudo o que queremos. Quando sabemos que o poder está EM NOSSAS MÃOS. Nós trabalhadores se quisermos realmente teremos o direito à dignidade que merecemos. Se não chegamos lá ainda é porque nossa voz ainda não se ergueu a altura necessária. Por que os bancários e petroleiros conseguem aumentos decentes? Porque lutam. E lutam até a morte se for preciso. Nós trabalhadores do SERPRO não...

Na campanha passada vimos ataques vindos de dentro da própria FENADADOS com o intuito de destruí-la. Alertei isso naquela época. E hoje vimos a confirmação de tudo o que disse lá atrás. Havia um grupo dentro da FENADADOS que visava a sua destruição ao mesmo tempo em que construía a base para uma nova FEDERAÇÃO filiada ao CONLUTAS-PSTU.

Aquele grupo no passado ficou conhecido como G5 e agora é a base da FNI.

Um grupo que não respeitou nada e que tentou se sobressair tendo que ter sido colocado no lugar pelo Ministro do TST. Pois apenas a FENADADOS é legítima para nos representar.

Assim trocaremos a FENADADOS-CUT-PT por uma FNI-CONLUTAS-PSTU.

Isso interessa aos trabalhadores de informática do SERPRO?

Eu digo que não amigos.

Isso apenas serve para aplacar a sede de poder dos integrantes dessa FNI.

Trocaram o caminho árduo de bater chapa e conseguir mais apoio para desbancar a majoritária da FENADADOS e então, ser maioria dentro da FENADADOS, pelo caminho fácil de criar uma nova frente de trabalhadores. Muito legal isso. Assim não terão opositores dentro da própria FNI.

Quando falei isso nos idos de 2009 falaram que eu estava doido. Veio 2011 para confirmar que não.

Fiquem atentos.

O caminho é difícil. Mas tem que ser trilhado. Você quer fazer um SERPRO diferente? Então lute. Vá a luta. Compareça às assembléias. Use o seu direito de falação. Se expresse. Exija os seus direitos. Participe das OLTs, sindicalize-se, participe das chapas nas eleições do Sindicato.

Só assim teremos a representação que todos queremos.

Lembre-se: ficar sentado em sua cadeira confortavelmente não irá ajudar em nada a situação.

Participe!!


terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Pode acontecer com você.



Vivemos nos dias de hoje relações efêmeras e de faz-de-conta. Mulheres que traem seus maridos e namorados e vice-versa. A hipocrisia tomou conta de nossa sociedade.

Agora não sei se a sociedade foi sempre assim e não sabíamos, não tínhamos conhecimento, ou se é um mal dos tempos atuais. Hoje com a internet tudo é mais exposto, mais instantâneo. Temos Youtube onde qualquer pessoa pode postar um vídeo e quase em tempo-real já ficamos sabendo das desgraças alheias. Como aquele caso da mulher que foi traída e colocou o vídeo no Youtube para todo mundo ver e conhecer a sua desgraça. Sei que na hora achamos até engraçado. Mas esquecemos que isso pode acontecer com qualquer um. Pode ser com você, comigo, um amigo seu, seu filho, esposa, marido.

Hoje estamos sujeitos a essas relações de fachada. Maridos que traem suas esposas ao meio-dia e que chegam à noite em casa como se nada tivesse acontecido.

Namoradas que são deixadas à noite em casa pelos seus namorados e que, logo em seguida, já ligam para o amante para dizer que está livre.

O que vivemos hoje é o império da decadência moral. Onde quem trai é o esperto. E quem é traído é o corno-manso e deve ficar quietinho para que não exponha ainda mais a sua triste situação.

Bem amigos como já conhecem minha história sabem que posso ser até corno. Mas recuso o rótulo de manso.

Prefiro que a verdade sempre seja dita ali, na cara, mesmo que doa para caramba. Mas, puxa, se você ama realmente a pessoa vai saber compreender e até ajudar a tratar esse problema. Pode ser que a pessoa seja realmente viciada naquilo e que não consiga largar. O caminho do vício é sempre o caminho fácil. A pessoa GOSTA daquilo. Gosta de trair, gosta de enganar e para ela aquilo já é um comportamento natural.

Nunca acreditei em relacionamento aberto porque sei que em algum momento alguém saíra ferido. O amor é egoísta por natureza. Queremos a pessoa amada só para a gente. Isso é natural.

Relacionamento aberto? Muito difícil... Como você vai ficar olhando sua mulher com outros caras sem tomar uma ATITUDE? Ah tá... irá fazer o mesmo né? Pegar outras mulheres para satisfazer o seu EGO e dizer que chumbo-trocado não dói.

Amigo pare e pense. Isso é vida? Ver ali sua mulher saindo, bebendo e se divertindo com outros? Tudo bem que você pode dizer: "Faça o mesmo..." E daí? Isso te satisfaz? Realmente? Reflita...

Sabe o que falta hoje em dia? A consciência de que 1 pessoa só deve nos bastar. Mas não. As pessoas ficam sonhando com a pessoa IDEAL. E quando não a encontram tentam se satisfazer em várias pessoas. Então temos uma pessoa para ser companheira, outra para ser amante, outra apenas porque é bonitinha.

E assim vamos levando a vida. Enganando 2 ou 3 pessoas ao mesmo tempo. Ora... isso é vida?

Digo que não...

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Pego pela Lei Seca

Ontem, eu, fui pego pela lei seca.

Saí de um congresso onde houve um coquetel com bebidas e tomei todas.


Passando pela L-4 quase chegando na ponte do Bragueto tinha uma blitz....


Não sei o que me deu na hora mas tentei me evadir: dei meia-volta e

fui na contra-mão pelo acostamento, depois peguei o retorno da via
normal. E percebi que a patrulhinha tava atrás de mim.
Inexplicavelmente, consegui dar coro na patrulhinha até a 314 norte,
entrei pela contra-mão em uma saída de garagem e esperei que os
policiais não tivessem me visto.

Inútil, me pegaram, e agora analisando foram até legais comigo, me

revistaram, me trataram como bandido, depois a situação foi amenizando
e foram me perguntando as coisas e eu respondendo.

Conclusão: fui humilhado, quase baleado, e agradeço a Deus por estar

contando essa história para vocês.

Lições aprendidas:


1 - Se beber não dirija, se for dirigir não beba.

2 - Se for passar por uma blitz encare com naturalidade e tente passar na boa.
Troquei a chance de 50% de passar por 100% de evadir e ser pego.
3 - NUNCA faça o teste do bafômetro se você bebeu. Lembre-se: você não
é obrigado a fazer isso. Ninguém é obrigado a fazer provas contra si
mesmo. Constituição? ou Código Penal? Só sei que é lei e está escrito
em algum lugar.
4 - NUNCA se evada. Se a patrulha for atrás de você simplesmente PARE.
Lembre-se: as fugas sensacionais só dão certo no cinema.

Consequências do meu ato insano:

Humilhação, guincharam o carro, apreenderam a carteira.

Não me submeti ao teste do bafômetro que os PMs me ofereceram pois já

sabia da dica: NUNCA faça o teste do bafômetro se bebeu. Vão te pegar.
Peça para fazer no IML, pois até chegar lá o efeito da bebida já terá
passado. Eu esperei 1 hora pelo maldito guincho num frio do cacete.
Aqui em Brasília tá fazendo 15 graus de madrugada. Os PMs não me
levaram para o IML. Acho que já sabem disso. Levei 3 multas: dirigir
bêbado (que não assinei e vou contestar na justiça), não parar para o
agente (assinei) e dirigir na contra-mão (assinei também).

Hoje de manhã vou levar um amigo e recuperar o carro. Já a carteira... já era...


Que isso sirva de alerta para TODOS.


Snif...

Atualização:
Até hoje estou contestando a multa. heheeh
Acho que terei que pagá-la de todo o jeito porque senão não conseguirei renovar os documentos do carro, e, portanto não poderei andar de carro.

A carteira eu recuperei 1 semana depois. O processo tem que ser concluído para que realmente te tomem a carteira.

Desde esse dia eu evito passar por locais aonde podem fazer uma blitz. É engraçado o efeito que a bebida faz em mim. Eu fico ULTRACONSCIENTE das coisas. Fico muito mais "ligado" do que ficaria normalmente. Então por isso consegui dar o "coro" na patrulhinha. Não é história. Eu fico muito mais atento.

Querem saber de uma coisa engraçada. Outro dia estava indo normalmente para a minha casa, de boa, tinha bebido algumas. E a quadra estava FECHADA, literalmente. Colocaram várias patrulhas e os caras da PM tavam armados de escopeta e o escambau. A minha sorte é que eles não estavam atrás de bebum e sim de assaltantes que fazem sequestro relâmpago. Me pararam. Revistaram o carro de cima a baixo. E me liberaram. Esse dia eu me borrei... huahaha

Pô ir no bar e não tomar uma? Difícil né?

O lance é antes de entrar na quadra dar uma olhada antes... mas quem vai lembrar disso depois de ter tomado algumas?

Agradeço ao fórum Darkside por ter publicado e eu ter conseguido resgatar essa história. Ela aconteceu no ano de 2009.

Sou uma pessoa de VERDADE. Me liguem, passem e-mail, ou me encontrem no Twitter, facebook, Orkut.
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Johnson
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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Lições Aprendidas com uma triste história

Oi amigos!

Como tudo na vida sempre podemos tirar lições. Então aí vão as minhas lições aprendidas:

- Nunca se meta com pessoas viciadas. Nem bebida, nem cigarro, nem maconha e muitos menos outras drogas pesadas. Porque se no futuro a pessoa tiver que escolher entre o vício e você pode ser que ela não tenha forças para escolher VOCÊ e fique no vício porque é o que a pessoa está acostumada.


- Sabe qual o problema do cigarro? Cigarro leva à maconha. A maconha é a porta de entrada para as outras drogas pesadas. Fuja!!!!

- Saiba reconhecer os sintomas das pessoas viciadas. A pessoa viciada não sabe viver sem e fica fissurada. Exemplo se beber vai querer beber todo dia. Isso é mal sinal. Significa que a pessoa não pode viver sem aquilo. Daí o vício.

- Saiba reconhecer a diferença entre as drogas. Este é um conselho útil para você que é pai. A maconha deixa a pessoa "de boa" , lesada. A cocaína faz dilatar as pupilas e a pessoa fica "elétrica". Com longo tempo de uso a cocaína corrói o tecido do nariz fazendo com que o nariz fique mais "fino". Você só consegue perceber isso comparando 2 fotos da pessoa. Uma mais antiga e outra atual. Vai verificar que o nariz da pessoa afinou. A pessoa fica com o paladar comprometido. Então estas pessoas não conseguem sentir o "gosto" da comida e abusam no tempero para compensar. Tipo apesar da comida já ter sal fazem questão de colocar mais. Algo que realmente não é normal. Outro sinal comum é a pessoa ficar "fungando" como se tivesse uma alergia. Muitas vezes é essa a explicação que você ouve. Fique ligado.

- Agora entendi porque as pessoas de hoje tem pouca paciência. Se você verificar que é fria. Pule logo do barco e não afunde com ele. Saiba reconhecer os sinais e confie na sua intuição e nas evidências e não no sentimento pela pessoa.

- Nunca confie em uma pessoa que com pouco tempo de relação falar que ama. Sempre significa 2 coisas: ou ela está projetando um amor passado (você está servindo como estepe) ou está querendo te passar a perna mesmo. Saiba que o amor é construído e ele não vem rápido assim não. Isso que você está sentindo com pouco tempo é paixão ou tesão, nunca amor.

- Ouça o conselho dos mais velhos. Eles veem longe. Se tua mãe falou que não presta não embarque. Dificilmente ela estará errada. As pessoas de fora tem mais facilidade de enxergar dos que a que estão "dentro" da situação.

- Lembre-se: a pessoa que ama não faz o outro sofrer. Então se tem uma pessoa que diz que te ama e te faz sofrer pule fora. Isso não é amor é interesse em alguma coisa que você tem ou que você proporciona algo agradável a ela.

- O amor não pede nada em troca. Portanto desconfie se a pessoa não estiver nem aí para as suas finanças e ficar "exigindo" coisas.

- Amor tambem é compreensão, respeito e consideração. Então não aceite apenas que a pessoa "te ame" e não tenha esses outros requisitos. Acredite... Ela não te ama.

- O Google é uma excelente fonte de informações. Então antes de "entregar" sua vida. Pesquise o que tiver da pessoa. Vai achar coisas muito interessantes.

- Desconfie do celular sempre no vibra ou desligado. Ora se a pessoa não tem nada a esconder porque irá fazer isso? Muito estranho... desconfie.

- Acredite sempre no amor mas mantenha os dois olhos BEM abertos.

- Agora entendo como uma mulher que é traída sabe que o seu homem a traiu. Não é faro. Necessariamente a pessoa que traiu vai fazer alguma coisa que ela nunca fez antes. Fique atento aos sinais: gentileza fora do normal, jogar um lixo fora que nunca jogou, fazer uma higiene como nunca fez antes, desinteresse em fazer sexo.

- Sempre dê exatamente o que recebe. Não fique dizendo "eu te amo" toda hora se a pessoa não corresponde. Fique na sua.

- Nunca corra atrás de quem não te quer. Tentou 1 vez não quis. Então aquele abraço. Siga a sua vida. Pois se ficar correndo atrás direto a pessoa só irá te pisar. Entenda o amor tem que ter reciprocidade. Não ame quem não te ama.

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Johnson
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