segunda-feira, 25 de abril de 2011

Viagem para a Chapada dos Veadeiros

Nunca tinha feito uma viagem tão louca como essa que fiz na semana santa. Aconteceu de tudo.

Primeiro logo na saída minha namorada e eu brigamos por coisas sem importância o que atrasou nossa saída para a Chapada.

Depois de tudo pronto(pneu calibrado, caixa de cerveja cheia para a passageira, gasolina colocada, malas prontas) seguimos nosso caminho felizes da vida para lá. O caminho até a estrada para Alto Paraíso é muito tranquilo pois é feito pela BR-020, estrada que é duplicada e muito bem conservada, já quando chega na GO-118 vira o caos: é burado para tudo que é lado.

Na minha vã filosofia acreditava que o que poderia dar de errado em uma viagem como essa são os pneus. Ledo engano. Quando estávamos chegando em São Jõao da Aliança o câmbio começou a apresentar um problema estranho: o pé da embreagem ficava oscilando entre alto e baixo.

Nossa sorte foi que deu para chegar em São João da Aliança. Logo na entrada da cidade achamos um mecânico de nome Orlei. Ele nos aconselhou a completar o nível do fluído de freio. Putz, não sabia que o sistema hidráulico do câmbio era alimentado pelo fluído de freio. Chegamos até ao posto Galícia que fica quase no centro da cidade e completamos o dito fluído. Custo? 4 reais. Achei bom demais para ser verdade. O carro andou mais uns 500 metros e as marchas simplesmente não entravam. Procuramos um mecânico ali perto. E acabamos sendo guinchados por um cara que foi muito gente fina que se despôs a usar o próprio carro para isso. Chegando no mecânico o diagnóstico fatal: retentor do câmbio danificado. O problema é que era noite e não havia como comprar peças. Custo: 250 reais. 150 de mão-de-obra e 100 reais de peças.

O jeito foi dormir em São Jõao da Aliança mesmo. Eu e minha namorada discutimos mais uma vez. Agora motivada pelo problema do carro. Tentei explicar que era uma fatalidade mais foi em vão. Mulher é fogo. Ainda tinha o problema da gente ter levado pouquíssimo dinheiro para lá. O que nos obrigou a dormir no carro e pedir dinheiro emprestado para pagar o conserto do carro.

No dia seguinte o dilema: voltar para Brasília ou seguir viagem para São Jorge? Decidimos seguir viagem para São Jorge, afinal era feriado e o que iríamos fazer em São João da Aliança em pleno feriado de sexta-feira santa?

Juntamos o básico e necessário e esticamos o dedão para pegar uma carona. Um senhor de nome Cléber parou para a gente. Ele estava seguindo para o Vale da Lua que fica bem próximo a São Jorge. Seguimos com ele para Alto Paraíso e lá almoçamos no La Senhorita. Lá se serve uma comida caseira no estilo self-service boa e a um preço legal.

Seguimos viagem para o Vale da Lua a estrada para lá é metade asfalto e metade estrada de terra. A estrada de asfalto é excelente. A estrada de chão apesar de tudo estava muito boa nessa época do ano. Um ou outro sobressalto mas infinitamente melhor que os buracos da GO-118 que nos levou até Alto Paraíso.

Cléber nos deixou na entrada para o Vale da Lua. Ele é um cara muito legal e fomos ouvindo umas músicas no estilo lentas daquelas que acalmam o espírito.

De lá esticamos o dedão, mais uma vez e pegamos carona com um casal. O sinistro foi que logo que entramos no carro ele começou a fazer um barulho estridente. Um outro carro passou por nós e falou que o problema deveria ser uma pedra no sistema do freio ABS. O motorista então deu umas chocoalhadas na roda e tudo resolvido.

Chegamos ao camping Taiuá. Um camping como nunca tinha visto na minha vida: bem estruturado, com barracas, colchões, travesseiro, edredon, talheres, panelas, fogão, banho quente, limpo e organizado. Tudo isso com a modesta diária de 25 reais.

Bem perto de lá tem um parque chamado de Preguiça. O nome se justifica: a água forma pequenas banheiras naturais que dá para a gente relaxar e tomar banho numa boa. Tudo muito perto e tranquilo.

À noite no camping ainda rolou umas músicas no estilo Zen e Reggae tocada por amigos do dono do camping. Por sinal o dono que se chama Bruno se mostrou muito solícito e agradável todo o tempo que ficamos lá. Não quisemos ficar no camping à noite e fomos para o centro da cidade. Comemos em uma excelente creperia que se chama Papalua. Mais tarde fomos até os bares que ficam no centro da cidade e encontramos uma galera legal. O mais interessante deles se chamava Maxwell um cara que desistiu da cidade grande e foi morar em Alto Paraíso e que sempre dava uma esticada até São Jorge. Ficamos um tempo lá. Minha namorada e eu ainda continuávamos de mal por causa do incidente do carro. Lá discutímos mais uma vez. Como eu estava muito chateado decidi voltar para São João da Aliança em plena madrugada. Maior Loucura.

Peguei minhas coisas no camping (miojo, edredon, travesseiro, mochila, panela, fogareiro elétrico) e estiquei o dedão só que desta vez sozinho, no escuro e na poeira. Um casal muito louco parou para mim e segui com eles até Alto Paraíso. De lá tinha a intenção de pegar uma nova carona. Só que os minutos se passavam e nada. Era madrugada de sexta para sábado e não passava uma viva alma. Decidi então dormir por ali mesmo. Vi um banheiro aberto de uma lanchonete e não pensei 2 vezes. Dormi lá no banheiro. Minha sorte foi que o banheiro parecia ter sido limpo e não tinha muito cheiro de coisas esquisitas. Achei um canto e me ajeitei. Fechei a porta e dormi. Lá pelas 5 da manhã acordei com muito frio. Verifiquei que o edredon que me servia ao mesmo tempo de colchão e coberta estava molhado. Tinha um vazamento no banheiro e não havia percebido. Aproveitei para tomar um banho e esquentar o miojo.

Quando amanheceu peguei uma nova carona com destino a São João da Aliança. Um cara de nome Amadeu parou para mim. Conversamos bastante. Principalmente sobre relacionamentos. A viagem foi tranquila pois ele era acostumado com aquela estrada cheia de buracos. O problema desta estrada é que os buracos aparecem do nada. Tipo... um trecho bom e de repente buraco para tudo quanto é lado.

Cheguei finalmente até a oficina e tive que esperar até o mecânico chegar. Quando chegou começou a desmontagem para chegar até o dito retentor do câmbio. Qual foi a surpresa ao descobrir que no Ford KA o retentor é junto do colar do câmbio e que teria que trocar a peça completa. Fomos até o centro da cidade e a peça custava 149,90 e mais 12 contos de fluído de freio. Aí a conta pulou de 250 para 312 reais. Pedi para tudo que é pessoa mas não consegui o dinheiro. Nesse meio tempo apareceu um cara muito legal que se chama João da Viola. Tinha sido o mesmo cara que na quinta-feira tinha me indicado quem era o mecânico quando parei lá. Ele se lembrou de mim e se condoeu da minha situação. Ficamos tomando umas cervejas no bar e ele falou que iria tocar mais tarde no local de eventos da cidade. Quando estava lá minha namorada ligou arrependida e reatamos. Decidi voltar então para São Jorge. Não havia nada que pudesse fazer pois já era quase meio-dia de sábado.

De novo o dedão entrou em ação. Peguei uma carona com um rapaz que morava em Alto Paraíso e sempre fazia aquele trajeto pois namora uma garota de Brasília. Cheguei no trevo de Alto Paraíso que dá entrada para São Jorge e qual não foi a minha surpresa ao encontrar com o Maxwell, o mesmo cara que havia conhecido na noite anterior. Ele me confessou que nem ia para São Jorge. Mas quando me viu decidiu me dar uma carona. Ele estava com 4 pessoas da família dele e mais o bebê de 1 ano de idade. Fui no bagageiro da Fiat Weekend. Foi até divertido. O Max sempre animado ia contando as histórias e cantando as músicas que tocavam no Mp3.

Chegando novamente em São Jorge achei a cidade multicolorida era dia do padroeiro da cidade. Almocei um macarrão com salsicha que para mim estava mais que ótimo devido a fome. Minha namorada me recebeu de forma distante bem diferente do que esperava. Mas, tudo bem. Cada pessoa tem seu tempo. Descansamos ao ar livre nos colchões que tem no camping exatamente para essa finalidade: relaxar e apreciar a natureza. Depois de curtir a preguiça voltamos à barraca e dormimos um pouco. À noite reencontramos com Max e sua galera e fomos ao Cavaleras aonde estava rolando uma festa em homenagem à São Jorge. Todos estavam acendendo velas e fazendo pedidos ao santo. Lá estavam tocando forró e dancei meio sem-graça com minha namorada. Ainda tinha muito ressentimento da noite anterior. Decidimos então voltar ao Camping. Lá depois de um sono leve finalmente fizemos as pazes.

No domingo voltamos ao Parque da Preguiça para refrescar um pouco e encontramos um rapaz nativo de nome Thiago e seu amigo David. Ele nos convidou para fazer uma "trilha difícil" até o Lajeado na parte da tarde. Aceitamos. Após o almoço ele passou lá e começamos a caminhada até a cachoeira do Lajeado. Logo de cara reparamos que o que o Thiago falou em difícil era na realidade "extremamente difícil" para 2 pessoas não acostumados com aquele tipo de trilha. Era uma ladeira infinita e perigosa com filetes de água daqueles que se você pisar desliza instantaneamente. Minha namorada pisou em um desses filetes e a sorte foi que segurou em um galho e não teve maiores problemas. A trilha transcorria e cada vez mais nos arrependíamos de seguir aquele nativo. O que para ele era difícil para nós era impossível. Os lugares aonde ele nos levou eram realmente muito bonitos. Mas o perigo da caminhada nos fazia esquecer de toda aquela beleza. Tivemos que passar por uma beirada muito estreita. Foi quando minha namorada escorregou e quase foi parar lá embaixo da cachoeira. A sorte foi que mais uma vez se segurou em um galho e eu a puxei de volta. Finalmente chegamos à cachoeira do Lajeado. Era belíssima. Minha namorada nem quis tomar banho. Acho que estava assustada ainda com tamanho perigo que havíamos passado.

No caminho de volta passamos na casa que dá acesso à cachoeira do Lajeado e fomos recebidos pela prima do nativo. Ela foi muito agradável com a gente. Tomamos uma cervejinha lá e ficamos discutindo os planos para a volta. Minha namorada já estava cansada demais para enfrentar uma nova caminhada. E os "sustos" que havíamos passados estavam muito frescos na nossa memória para mais uma aventura. Descansamos mais um pouco. Thiago nos garantiu que a volta seria muito mais fácil pois pegaríamos outro caminho.

Com as energias recobradas começamos o caminho de volta. Subimos por quase meia hora e a cada 5 minutos minha namorada reclamava que estava cansada. Realmente ela tinha razão. Era uma ladeira sem fim e os mosquitos nos perseguiam para chupar nosso sangue. Quando chegamos no alto avistamos quase todo o vale. A vista era muito bonita. Mas não aproveitamos porque o cansaço era extremo. Quase no topo a sandália da minha namorada quebrou e tive que emprestar o meu chinelo o que tornou a minha caminhada ainda mais difícil pois tinha que desviar das pedras pontudas. A descida foi tranquila para quem já tinha enfrentado todo aquele calvário. Saímos da trilha e finalmente chegamos de volta à São Jorge. Minha namorada estava com muita raiva daquela trilha e para dizer a verdade eu também. Não achávamos que ia ser tão difícil. Agradecemos ao nativo e seu amigo e voltamos para o Parque da Preguiça para nos refrescar. Lá concordamos que nunca mais faríamos uma trilha assim. Voltamos ao camping e não tínhamos mais energia para nada. Despencamos na cama. Mais tarde bateu uma fome e fizemos um macarrão com sardinha preparado por mim.

Após o jantar me encontrei com Bruno, o dono do camping, ele já sabia de nossa situação (carro quebrado, etc). Ele me perguntou quando iríamos embora e disse a ele que seria na segunda. Nos perguntou então se tínhamos como ir. Eu respondi que não. Ele então se ofereceu para arrumar uma carona. O que agradeci muito. Seu irmão e primo se ofereceram para nos dar uma carona. Conversei com o primo dele e ele foi muito simpático dizendo que não teria problemas da gente ir com eles. Maravilha! Pensei.

Agora só me restava um problema: como conseguir a grana para consertar o carro? Pensei em todas as pessoas que podia e em todas as que já havia pedido na sexta-feira. Então me veio à mente o nome de um velho amigo de infância, Sílvio. Ele prontamente me atendeu e concordou em me ajudar oferecendo-se inclusive para me pegar lá em São Jorge. Agradeci demais ao Silvio. Finalmente estava salvo e poderia dormir tranquilo. E foi isso o que fizemos: dormimos um sono tranquilo.

Despertei pouco antes das 06 da manhã já atento para o horário que havia combinado com o primo de Bruno. Arrumei as coisas e fiz um caldo. Conversamos com o pessoal que ainda haviam permanecido no Camping esperando que a galera que nos daria carona se aprontar. Não demorou muito e já estávamos prontos para a viagem.

O irmão de Bruno e seu primo eram muito tranquilos e fomos conversando a viagem até São Joao da Aliança. Estávamos sentados no banco de trás. Minha namorada jogando o Angry Birds no tablet e eu interrompendo ou ajudando na conversa do motorista e seu acompanhante. Não sabia nunca se estavam falando comigo ou entre eles. Tentei ao máximo não ser intrometido. Chegamos sem mais sobressaltos à São João da Aliança. Agradecemos e fomos à oficina. O carro estava pronto e nos esperando. Só faltava sacar o dinheiro na lotérica e seguir viagem. Lá encontramos um grupo de 4 pessoas que também estavam com o carro quebrado. Por coincidência um outro Ka. Ficamos ali um tempo contando nossa história e ouvindo a deles. Eles diziam que também estavam aguardando peças e ver se havia conserto para o carro deles.

Fomos à lotérica só que era muito cedo e ainda não havia dado tempo para o meu amigo ter efetuado o depósito. Decidimos então tomar umas cervejas para esperar. Os bares lá vendem a cerveja bem barato. Tomamos umas 3 com o dinheiro que nos restava. Enquanto estávamos lá recebi uma mensagem do meu amigo dizendo que já havia realizado o depósito. Fomos a lotérica sacamos o dinheiro e fomos pegar o carro. Chegando lá tivemos que negociar pois o conserto havia ficado um pouco mais caro que esperávamos. A negociação foi tensa pois o mecânico já estava "calejado" de tanto levar calotes. Minha namorada deu o seu cartão de visitas e anotou a conta do mecânico para depositar a pequena diferença que havia restado.

Já era perto de meio-dia então resolvemos almoçar. Minha namorada tinha parentes distantes na cidade e que são donos de um restaurante. Decidimos ir lá. Lá chegando a dona não estava e para esperar mais um pouco de cerveja. Ela chegou e levou uma longa conversa com a gente. Recordaram um encontro de família de 2 anos atrás. O filho dela se lembrava ainda da irmã de minha namorada e mandou lembranças. Ela nos convidou então para almoçar lá. Almoçamos e a dona teve que dar uma saída. Disse que levaria 15 minutos. Esperamos quase 2 horas e nada. Então decidimos que iríamos embora. Como havíamos sido convidados deduzimos que era só pagar pela bebida que consumimos. Mas a funcionária que lá ficou disse não estar autorizada a fazer isso. De novo mais negociação até que a funcionária conseguiu falar com a dona. Pagamos as bebidas, passamos no mercado para comprar coisas para a viagem.

Finalmente estávamos no caminho de volta para Brasília. O carro ficou relativamente bom. Só sentia uma diferença estranha na hora de passar a 3a. e 5a. marchas. Minha intuição me diz que ainda terei que gastar um pouco mais nesse câmbio. No caminho de volta cruzamos com a galera que havíamos encontrado mais cedo na oficina. O carro deles estava sendo rebocado para Brasília. Logo depois entramos em um posto para uma parada "hidráulica". Então as 2 meninas que estavam no carro em cima do reboque veio nos perguntar se poderíamos dar carona para elas pois o reboque não poderia passar na polícia rodoviária com pessoas dentro do carro. Que curioso não? Havíamos pedido tanta carona e agora era nossa hora de oferecer. Prontamente nos oferecemos e recebemos as 2 garotas em nosso humilde Ford KA agora quase que totalmente operacional. Elas eram muito alegres e foram contando sua história no caminho para Brasília. Deixamos elas em casa e finalmente havíamos chegado na nossa casa...

De toda essa viagem tirei muitas lições: ninguém é sozinho na vida e sempre precisamos de alguém, SIM amigos existem pessoas boas no mundo e que estão prontas a te ajudar no momento que mais precisamos.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Galaxy TAB: O Gadget definitivo.

Muito se tem falado da disputa no mercado de tablets. IPAD realmente é um produto que não existia e que agora sentimos necessidade de um dispositivo que tenha acesso a internet 3G, que possa visualizar fotos e livros digitais. Era uma necessidade que não tínhamos e agora não podemos viver sem a exemplo dos celulares.

Vou relatar a experiência que tenho com o Galaxy TAB.

Primeira vantagem que eu vejo: ele é muito mais portátil que o IPAD. Cabe no bolso traseiro da sua calça jeans. Tudo bem ele é grande. Mas não ENORME como o IPAD.

Vantagem imbátivel: ele tem TV digital e analógica integrada. Muito bom para você ver o seu jornal no almoço ou aquele futebol da tarde.

Ele é um telefone celular NORMAL. Lógico que você não o usará como um celular grandão. Seja cool e use o fone Bluetooth que vem junto com ele ou o excelente fone de ouvido também incluso na caixa do produto.

Dá para usar Skype com a câmera frontal. Excelente vantagem para o IPAD 1 que não tem câmera para nada.

A câmera traseira tem flash e tira excelentes fotos com ou sem iluminação natural. Com 3 Megapixels tem uma resolução mais que suficiente. A câmera filma em qualidade HD.

Outra vantagem imbatível: apenas plugue na entrada USB de QUALQUER PC e ele abrirá um DRIVE, exatamente como você faria como qualquer PENDRIVE. Copie, arraste, apague. Ele deixa você fazer o que quiser com o espaço reservado para o USUÁRIO. Diferente do IPAD e o seu odioso ITUNES. Não falo aqui que o ITUNES não funcione bem. O problema é que ele só aceita compartilhar fotos e músicas. Putz... ter 32GB e não poder usar da forma que você quer? Isso é uma piada de mal-gosto APPLE.

Jogos rodam MUITO BEM no Galaxy TAB, use o acelerômetro, touch, tudo funciona rápido e bem. A exemplo do Asphalt 5 HD que roda com gráficos excelentes e sem nenhum travamento.

O único ítem que o Galaxy TAB perde para o IPAD é em relação a loja de aplicativos. Os softwares para o IPAD são muito bem feitos e utilizam TODO o potencial do aparelho. Já o Android MARKET na minha opinião está engatinhando se comparada à APPLE STORE. Não falo aqui que tem excelente softwares para o ANDROID, mas que os softwares para o IPAD são MUITO MELHORES. Com a exceção a um ou outro software que empresas fazem para as 2 plataformas.

Uma coisa que utilizo muito é a carga pela USB. Ela é lenta se comparada à carga pela tomada de parede, mas quebra um galho legal. Principalmente quando você está viajando de carro: simplesmente plugue na saída USB que quase todo aparelho de carro nos dias de hoje tem.

No Bluetooth o Galaxy TAB também leva vantagem trocando arquivos com QUALQUER dispositivo. Coisa que não é possível no IPAD. A APPLE faz questão de TRAVAR a funcionalidade no IPAD permitindo apenas que se use o bluetooth para reprodução de músicas. Sim, tem como burlar isso via software. Mas é traumático. Essa função deveria vir DESTRAVADA. A APPLE e seu modelo de negócios trava a função para que todas as pessoas tenham que baixar músicas da APPLE STORE.

Outra vantagem imbatível é o slot livre para encaixe de mais memória do tipo micro SD. Simplesmente encaixe ali o seu cartão micro SD e seja feliz. Ele abrirá um novo drive para você no Galaxy TAB. O limite é 16GB o que somado à capacidade interna do Galaxy TAB faz com que o dispositivo alcance a memória máxima de 32GB. Esse slot para expansão é uma mão na roda. Geralmente os cartões micro-SD vem com adaptadores para o padrão SD normal. Fazendo com que você possa transferir arquivos simplesmente copiando para o cartão SD. Então aqueles filmes que estão no seu notebook poderão ser assistidos normalmente no Galaxy TAB. Encaixe o cartão micro-SD e curta o seu filme padrão DIVX e com legendas.

Antes que digam alguma coisa eu AMO os produtos da APPLE. Mas acho que a falta de liberdade que ela dá a seus usuários é um grande pecado. Que bom se pudéssemos ter os produtos APPLE com toda a liberdade que queremos. Aí sim teríamos o GADGET PERFEITO.

Comprei o meu no ano passado na época do lançamento no Brasil por 2.380,00 reais preço cheio e livre para qualquer operadora. Hoje você acha o GALAXY TAB por 1.500,00 reais no Mercado Livre. Eu só tenho que te dizer uma coisa: você nunca se arrependerá de ter comprado um.

Esclareço porque acho que o GALAXY TAB é o gadget definitivo: nunca um produto reuniu TODAS os produtos tecnológicos que temos a disposição HOJE - Touch, GPS, sensor posicional, sensor de iluminação, câmera com qualidade HD e flash, 3G, leitor de filmes, fotos, filmes, músicas, celular, edição de textos no pacote OFFICE, leitor de e-books, internet, TV analógica e digital, rede WI-FI, bluetooth, USB, Android, comandos de voz, integraçao total com os produtos da GOOGLE, portabilidade. Tudo isso em apenas um dispositivo com tela de 7 polegadas e 379 gramas.