sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Galaxy Y DUOS GT-6102

Sempre que vou comprar um novo produto eu pesquiso muito. Quase sempre consulto as reviews especializadas para não quebrar a cara e comprar um produto que não me atende.

Adquiri recentemente um GALAXY Y DUOS GT-6102 e vou colocar aqui as minhas impressões sobre ele:

Tela - a tela é excelente de bom tamanho comporta bem os ícones e programas que você deseja rodar, mas para mim foi um problema pois devido a minha cirurgia de miopia e a minha idade acima dos 40 anos eu perdi um pouco da visão de perto, então me fez falta uma tela maior, 3,1" é muito pouco para mim.

Processador - item muito bom 832MHZ é mais do que suficiente para você rodar os seus joguinhos e deixa o celular "esperto" para as tarefas do dia-a-dia não deixando o usuário irritado.

Dual-chip - não gostei muito do esquema que ele faz para trocar os chips na hora de ligar: o esquema é que ele sempre coloca um dos chips como "default" - padrão. Ou seja, todas as vezes que vai ligar tem que olhar  para o visor e ficar "ligado" de qual chip está setado como padrão. Isso causa uma baita confusão, pois não é sempre que você está atento a isso. Como quando você está sonolento, ou tomando umas... várias vezes liguei do chip "errado" e paguei muito caro por isso. A maioria das vezes você descobre que ligou do chip errado quando é muito tarde e a "bosta" da operadora já comeu todo o seu crédito. Eu estava acostumado com o meu DUAL-CHIP xing-ling que você escolhia qual chip faria a ligação na hora de fazer a ligação... (aparecia na tela os ícones do chip1 e chip 2 na hora de ligar). Assim é bem melhor...

Gravação de ligações - foi um item que senti falta de cara... é muito bom ter esse recurso. Ele vem bloqueado de fábrica e você precisa "rotear" o celular. Feito o root o problema é resolvido e você pode baixar vários bons utilitários para isso. Por padrão esse recurso sempre vem bloqueado das grandes companhias de celular porque em muitos países gravar a ligação é proibido ou sujeito a várias leis de privacidade.

WI-FI, bluetooth, 3G, GPS, Touch, FM, MP3, SDCARD - estes itens funcionam muito bem não deixando a desejar para os Iphone e os outros Androids da vida.

Conexão USB - A conexão USB é como em todo Android: uma vez conectado ele começa a carga da bateria (que é muito rápida pela USB) e aparece no celular a opção de conexão (armazenamento, KIES ou multimídia). O conector USB é aquele bem achatado e pequeno que já vi na maioria dos novos celulares.

Peso, tamanho - O celular me pareceu bem leve e a pegada é excelente. 109 gramas. A maioria dos novos celulares tem peso semelhante.

Câmera - a câmera de 3 Megapixels é excelente para fotos diurnas. Mas fotos tiradas à noite ficam terríveis sem uma iluminação extra. Senti muita falta de um FLASH de led.

Android - O Android que veio é o Gingerbread (2.3) muito adequado para o celular e funciona muito bem para ele. É só conectar na rede e verificar se tem atualização. Se tiver ele baixa de boa.

Serviço de localização do celular - descobri neste celular o excelente serviço da SAMSUNG chamado www.samsungdive.com. Serviço no estilo do FIND MY IPHONE da Apple. Gostei muito desse serviço. Além de servir como rastreador para o celular, dá para desligá-lo remotamente, fazer tocar mesmo no silencioso, mandar mensagem, acessar o seus contatos, apagar em casa do roubo ou perda. Basta configurar a conta no celular e pronto! O mais legal disso tudo é que se alguém achar ou roubar o seu celular e tentar apagá-lo ele não vai deixar a menos que primeiro retire a conta da SAMSUNG o que só é possível mediante a SUA SENHA. Muito bom SAMSUNG... gostei...

Bateria - como todo smartphone dos dias de hoje a bateira dura por volta de 1 dia inteiro e nunca me deixou na mão. Como a carga é feita via USB é muito fácil recarregá-lo. Tendo ainda o benefício desta carga ser feita muito rapidamente mesmo na USB do micro. Sim, ele também vem com um adaptador para ligá-lo à tomada.

Som - o alto-falante dele é bom. Mas não o melhor que já ouvi. Para você que gosta de perturbar as outras pessoas com um som bem alto eu não recomendo, hahuahauah

Preço - Bem razoável para um celular 2 chips com Android. Comprei o meu aqui em Brasília por R$ 450,00 contos e você acha nos grandes magazines por 540,00 por aí.

Memória RAM - Aqui o ponto extremamente negativo se você é um HEAVY-USER (aquele que gosta de instalar e explorar ao máximo os recursos). Ele tem apenas 290 MB RAM disponível o que é simplesmente horrível. Isso faz com que você possa instalar poucos aplicativos no celular. Então o esquema é instalar e deixar o que for apenas usar constantemente. A maioria dos smartphones de hoje em dia tem 512 ou mesmo generosos 1GB RAM.

Fiquei muito satisfeito com esse celular mas tive que me desfazer dele pois necessitava de um com tela maior. Mas recomendo demais a compra dele pois é um dual-chip com boa velocidade de processamento e touch perfeito, diferente dos xing-lings que pipocam por aí... O celular é adequado para as pessoas que o querem usar para navegar na internet, GPS e usar os vários recursos que ele tem sem instalar muitos aplicativos. Só não recomendo para quem gosta de "fuçar" muito pois aí a quantidade de memória RAM dele é muito pouca.


quinta-feira, 19 de julho de 2012

DETRAN - A Saga...

Como sabem o meu carro já andava visado desde o episódio bizarro do "Crianças! Não façam isso em casa...". Saí no último dia 04 de julho para comemorar o aniversário do amigo Baiano em Águas Claras, lá ocorreu tudo maravilhosamente bem. A companhia dos amigos o lugar agradável. Na volta para casa a namorada (calma gente! é outra... hehehe) me pediu para comer uma pizza no excelente Molho de Tomate que fica na 204 norte. Não fiz o mesmo caminho que sempre faço que é evitar o eixinho das 200. E adivinha quem me esperava lá em frente a 203? Sim... uma mega-blitz do DETRAN. Reduzi a velocidade, fiz o zig-zag e mesmo sem lugar para parar o carro o agente pediu para eu encostar. Tinham uns 4 carros parados lá. Quando encostei eu já sabia que ficaria sem carro, pois no meu cadastro já tinha aquela restrição: apresentar o carro no DVA2 de Taguatinga. O agente pediu o documento e a carteira de motorista, demorou uns minutos e voltou com a sentença final: "Senhor o seu carro vai ser encaminhado ao depósito". Fiquei lá no carro paralisado e sabendo que nada podia fazer. Esperei o agente fazer o comprovante da apreensão. Os agentes do Detran são extremamente educados, diferentemente das vezes em que fui abordado por PMs. Eles pedem por favor, com licença. Esse tipo de coisa que faz a diferença mesmo você estando em uma situação chata dessas. Ainda lá paralisado o agente me perguntou: "Senhor esta blitz faz parte da campanha contra dirigir sob o efeito do álcool. O Sr. deseja soprar o bafômetro?". Eu tinha bebido sim mas só tinham sido 2 chopps e já haviam se passado 4 horas, mas como já sei "as manhas" falei gentilmente também: "Não, não desejo". Aqui a minha recomendação de sempre: se bebeu NUNCA FAÇA o bafômetro... O infeliz do aparelho é pior do que mulher ciumenta meu amigo. Ele detecta o mínimo traço de álcool no seu "bafo". O agente então fez eu assinar o papel. Saímos do carro e ele me perguntou se desejava retirar algo do carro. Só peguei a frente do som e a chave de casa. Esperamos o táxi e pode ver meu humilde Ford Ka sendo rebocado e também a tática que os agentes usam para abordar os carros: fica uma patrulha do outro lado da via observando os carros que descem a pista, acho que eles "notam" algum detalhe que chame a atenção deles tipo: carro lento demais, não fez zig-zag direito, algum detalhe que denuncie o condutor e avisam via rádio para os agentes que comandam a blitz. Na volta para casa ainda passamos por mais 1 blitz na altura da 210 norte essa era conduzida pela BPTRAN. Era o dia de eu ajustar as contas com o DETRAN mesmo. Se saísse de uma cairia em outra.

No outro dia fui lá no DETRAN ver o tamanho do prejuízo: R$ 2.053,71 em multas; R$ 152,90 de licenciamento mais seguro; R$ 287,61 IPVA; R$ 273,81 de guincho mais vistoria e ainda mais R$ 24,84 por dia que ficasse no depósito. Ou seja, algo em torno de R$ 3.000,00... Putz... como nunca sobra dinheiro pois sempre programo os pagamentos do mês não havia grana para isso... A solução seria pedir um empréstimo. O que me pareceu mais rápido de conseguir foi no SERPROS a caixa de previdência aqui do trabalho. Só que pela programação deles só sairia o mais rápido lá dia 15. É não teve jeito. Foi pelo SERPROS mesmo. Pedi o empréstimo no primeiro dia possível deles: dia 10. Mandei a proposta via SEDEX-10 para o Rio. O Empréstimo foi creditado no dia 16 à tarde. Muito tarde para ir no Detran acertar as contas. No outro dia solicitei que minha ex-esposa, dona legítima do carro, me passasse uma procuração para resolver as coisas no DETRAN. Na minha pressa em resolver "ditei" os dados para ela via telefone. O que se mostrou ser um erro terrível da minha parte. É muita chance de dar errado essas coisas. De lá do cartório a ex-esposa disse que não estavam achando o cadastro do carro. Eles devem acessar o site do DETRAN e checar isso. Não sei aonde foi a falha da comunicação. O fato é que a procuração chegou até as minhas mãos com os dados errados do carro: havia uma letra trocada na placa do carro e outra na numeração do chassis. Tentei em vão ir no cartório para ver se eles corrigiam o "erro". Falei com o atendente que falou para eu ir no arquivo. No arquivo falaram para eu ir no tabelião substituto. Esperei ainda meia hora pois era o horário de almoço dele. Quando chegou ele primeiro disse que não havia jeito. Mas depois disse que seu eu retirasse a cláusula de retirar o DUT poderia ser feito sim. Quando estava saindo ele me perguntou se eu era o outorgante ou o outorgado. Na minha mente pensei: "Que porra é essa?". Vendo a minha cara de interrogação ele falou: "Quem é que vai assinar essa procuração?" Eu falei que quem havia assinado era a ex-esposa. Aí ele decretou: "Ah, então não tem jeito não, vai ter que trazer ela aqui e fazer outra procuração". Ou seja, mesmo a atendente ter visto que o carro não estava cadastrado ela prosseguiu e fez a procuração sabendo de antemão que os dados estavam errados e que a pessoa teria que retornar lá para fazer outra. O cúmulo da sacanagem. A pessoa já não gosta de "alugar" outra e os imbecis do cartório ainda fazem isso? A ex-esposa estava em um curso na parte da tarde e não consegui localizá-la para corrigir naquele mesmo dia. Então decidi ir lá no DETRAN assim mesmo ver "se passava" desse jeito mesmo. No mais estava com a "bolada" de dinheiro no bolso, pois para evitar qualquer problema iria pagar em dinheiro para não me enrolarem a devolver o carro, e pelo menos pagaria logo o que tivesse que ser pago para não ficar andando com dinheiro "vivo" por aí de bobeira. Chegando no DETRAN peguei a senha e na espera fui ao posto do BRB ao lado e paguei IPVA, licenciamento e multas. A atendente do BRB me disse que levaria  3 horas para dar baixa no sistema. Eu, já revoltado, achei um absurdo: você já está pagando em DINHEIRO e como pode isso? Será que eles precisam de algum tempo para compensar o dinheiro? huahauha. Santa sacanagem Batman! Minha senha foi chamada e o atendente do DETRAN imediatamente notou o erro na procuração. Apelei para ela então me pediu "um minuto" que iria falar com o chefe dela. Demorou uns minutos e voltou com o decreto: "Sr. vai ter que fazer outra procuração. E além do mais é preciso 24 horas para dar baixa dos seus pagamentos no nosso sistema." Estava revoltado, mas conformado. Não era para retirar o carro naquele dia mesmo. À noite para garantir tirei cópia do IPVA pago de 2012 aonde constavam os dados do carro e levei para a ex-esposa para não ter erro.

No outro dia de posse da nova procuração, que por sinal ainda tinha um erro acreditam? Trocaram o G por um 6 na numeração do chassis. Nada muito grave eu pensei. Fui lá no DETRAN enfrentar meu calvário. Peguei a senha, esperei o atendimento que demorou uns 20 minutos. O atendente felizmente não viu nada errado na maldita procuração. Me pediu 2 cópias da procuração e do documento de identificação. Fiz as cópias ao lado e voltei ao atendente. Então ele me deu as guias para pagamento das taxas do depósito. Aqui a boa surpresa: eles parcelam a parte das diárias do depósito. Perguntei: "É sem juros?" O atendente disse que sim. Aí eu falei para parcelar no máximo que ele pudesse. Parcelaram em 5 vezes. Maravilha! Ia sobrar uma graninha caso acontecesse mais algum revés. Ele me deu as guias e o documento do carro já do ano 2012 quitado. Paguei as taxas e tive que tirar novas fotocópias. Eu me pergunto: "PQP!!! o que o DETRAN faz com tanto cópia de tudo?" Caramba, você paga as coisas, mostra os comprovantes e documentos originais e os caras ainda precisam das cópias. Para que mesmo? Voltei ao atendente com os comprovantes pagos aí ele falou para eu esperar no portão do depósito até que chamassem o meu nome. Enquanto esperava perguntei ao atendente se havia ficado anotado alguma restrição ao carro ainda. Ele me disse que a única que ficaria seria a que consta para eu comparecer ao DVA2 em Taguatinga para pegar minha carteira que ficou apreendida lá. No portão não demorou muito e me chamaram para poder ir pegar o carro. O carro estava estacionado em um estacionamento de terra junto com uns carros que mais pareciam umas sucatas. Estranhei o fato da chave do carro estar na ignição. O carro pegou "de primeira" saí do estacionamento e parei na frente do portão de saída para realizarem a vistoria. Abri o porta-malas e o capô e esperei mais alguns minutos. O cara que iria fazer a vistoria estava ao celular e nem olhou o interior do carro nem conferiu nada. Só olhou para mim e perguntou: "Você é o dono do Ford Ka?" Acenei com um "sim". Então ele falou para o guarda do portão para me liberar. Putz... paguei por uma vistoria que o cara nem fez... para mim foi até melhor porque se ele achasse algum detalhe (farol queimado, extintor, triângulo...), teria que regularizar e voltar lá para ele fazer nova vistoria.

Havia acabado minha saga no DETRAN, depois de 14 dias sem carro, e 3.000,00 lascas mais endividado. Pelo menos agora posso ir até no Japão de carro....

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Campanha Salarial 2012

Ontem aconteceu a primeira assembléia da campanha salarial de 2012 por aqui.

Foi um festival de armações onde a vontade do trabalhador não teve a mínima chance.

Sindicato de um lado e OLT aliada à FNI de outro.

O Sindicato não queria que fosse votada a procuração para a FENADADOS de maneira nenhuma, pois sabia que seria derrotado. Já a oposição fazia de tudo para que isso acontecesse.

Os funcionários do Serpro de Brasília já estão com a cabeça feita em relação a isso e desejam que a FENADADOS não mais os representem.

Eu, como sempre, fui um contraponto.

Defendo que a FENADADOS bem ou mal, deva nos representar. Porque é a única entidade legítima para fazer isso.

FNI? Não me façam rir... eles só querem tumultuar. Não são nada mais que uma mera vontade de ser alguma coisa. Quando forem realmente uma federação vocês me avisem. Sinceramente, desejo de coração que eles consigam se firmar e que um dia estejam aptos a nos representar.

Bem, sei que a FNI não fará nada nunca pelo trabalhador e sim pelos seus próprios representantes. Vera Guasso? Que piada... é a pior ditadora que já vi em minha vida. É esse tipo de gente que querem que nos represente? Vera Guasso representa unicamente os seus ideais e de seu partido: PSTU. FNI é uma encomenda do braço sindical do PSTU que é a CONLUTAS.

Então, ontem, ficou desse jeito: Sindicato de Brasília x FNI.

Quem venceu? Ninguém... Os trabalhadores ficaram que nem palhaços e ainda tomando chuva.

Para mim parece que a FENADADOS encomendou a seus sindicatos filiados que não votem o lance da procuração. Para quem está no poder essa seria a maneira de mantê-lo.

Já a FNI tenta a toda maneira denegrir e manchar a FENADADOS. Como se a FNI fosse o bastião da moralidade em matéria de sindicalismo.

Até quando seremos massa de manobra nas mãos desses sindicalistas? Até quando viveremos dessa forma? Qual a saída?

A saída que sempre defendi é a mobilização. Mas uma mobilização séria. E não essa brincadeira de faz-de-conta que todos os anos fazemos.

Quando isso for uma realidade deixaremos de ser comandados por sindicatos corrompidos e federações que achamos que não devem nos representar.

O que acho sobre a FENADADOS? Acho que a FENADADOS faz o possível. Se às vezes tem atitudes que não estamos de acordo não deveríamos tentar acabar com ela, e sim, melhorá-la. Mas para melhorá-la teríamos que nos mobilizar e nos organizar. Coisa que a atual geração não quer. A geração atual quer resultados rápidos e sem dor.

Enquanto continuarmos  com esse egoísmo não iremos conseguir nada.

A Empresa ri da nossa desorganização.

Os nossos péssimos acordos refletem a nossa apatia.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Bota-fora do Gláuber

Hoje foi o último dia do colega Gláuber aqui no trabalho.

Gláuber tem cara e jeito de menino, mas é um dos caras mais responsáveis que conheci. Sempre muito comprometido com tudo que faz.

Foi atraído por um salário melhor e qualidade de vida. É isso que importa: fazer o que gosta e ganhar o tanto que acha que merece. Tudo com qualidade de vida.

Gláuber foi em busca disso: estudou, se esforçou, e conseguiu.

Aqui por mais que tentassem não conseguiriam dar o que ele queria. Pelo seu próprio mérito ganhou vários prêmios e promoções.

Seja muito feliz caro colega!

Fizemos um almoço de despedida muito emocionado com direito a discurso da chefa e tudo. Muito bonito o texto que ela preparou para ele e para os outros 2 colegas que estão indo também para outras chefias.

Minha chefa é um capítulo a parte. É uma pessoa humana. E nunca em minha vida encontrei um chefe assim. Sem dúvida o melhor chefe que já tive, sem discussão.

Vamos sentir muita a falta do Gláuber. Pelo seu caráter e pelo seu jeito gente boa, sempre pronto a ajudar em qualquer que fosse a nossa demanda.

Tenho certeza que onde quer que ele vá fará um excelente trabalho.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

O que é a vida afinal?

Estive pensando muito e encontrei várias coisas que me fizeram pensar sobre o assunto.

O que é a vida afinal?

É ter certeza de tudo o que estar por vir? É sempre saber do que possui, do que tem domínio, do que tem em suas mãos?

Não.

Na vida nada é absoluto. Você não possui ninguém. Não é dono de ninguém. Não sabe o que irá acontecer amanhã e nem daqui a poucos segundos.

O que tentamos fazer? Tentamos controlar todas as variáveis desta vida louca em que vivemos. Tentamos controlar tudo e todos o que estão a nossa volta.

Ei! Espere aí... a vida não é feita de verdades absolutas. Você não pode controlar tudo.

Qual a saída então?

Se você não pode controlar os que estão a sua volta e nem o ambiente em que vive. O que fazer?

Você pode SE CONTROLAR. Controlar as suas atitudes diante das situações da vida. Por mais que a vida te bata você tem que permanecer firme e forte. Firme e forte nas suas convicções, no seu EU.

Por mais que as situações estejam adversas nunca perca o seu eixo.

Por mais que as pessoas te decepcionem não se esqueça de quem você é!

Não se perca por causa de outra pessoa. Ou por causa de uma situação extremamente negativa. "NÃO ESQUEÇA DE QUEM VOCÊ É!"

Não desista dos seus sonhos e planos por causa de outra pessoa. Não se deixe ser levado pelas emoções. Se controle. Volte para dentro de si.

Ame muito, ame sem medidas, mas lembre-se: NÃO SE PERCA. Não perca a sua identidade.

Aceite o outro EXATAMENTE do jeito que ele é. Não se engane. As pessoas não mudam.

O que fazer então? Aceitar os outros exatamente do jeito que são e manter o seu equilíbrio, o seu EU.

Fazendo isso mesmo que sofra uma grande decepção você aceitará isso como uma coisa da vida, uma coisa normal e não o FIM-DO-MUNDO.

A saída sempre é não se fechar. Ficar aberto para as oportunidades que aparecem e manter-se firme nas coisas em que acredita.

Mesmo que o mundo estiver desabando a seu lado você ficará firme certo do que está fazendo é o melhor para você e para a sua vida.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

"Eu quero a sorte de um amor tranquilo"

Nada mais apropriado para mim nesse momento que esta frase do grande Cazuza.

Todos sabem de tudo o que já passei.

E nesse momento o que mais desejo é exatamente isso: "a sorte de um amor tranquilo".

Não quero mais viver de paixões enlouquecidas e sem sentido.

Relações que acabam dando em nada. Ou pior: em coisas extremamente ruins.

No ano de 2011 eu vivi o pior ano da minha vida. Fui direto ao inferno e voltei.

Tenho procurado e estado atento a todas as pessoas com quem tenho contato: amigos, família, MSN, Facebook, boates, bares, tudo.

O pouco que me conheço sei que não consigo viver sozinho muito tempo. Eu gosto de estar "amando" e me sentindo ser amado.

Eu gosto de dormir e acordar junto. De fazer amor sem ter hora para acabar. De depois do amor ficar abraçadinho e dormir de conchinha. Eu gosto disso.

E é isso o que busco hoje.

Por incrível que pareça fui a uma reunião no final de 2011 aonde me pediram para colocar 3 objetivos para 2012. E um deles foi exatamente esse: encontrar alguém realmente legal neste ano.

Acho que Deus me abençoou mais uma vez. Encontrei uma pessoa muito tranquila, bonita e honesta. A vida mais uma vez sorri para mim.

Agora tenho que fazer as coisas certas. Não ter mais pressa. Ter paciência e tranquilidade.

Tenho que ter tranquilidade e analisar com calma todos os aspectos de um novo relacionamento.

Pelos meus posicionamentos já sabem que eu me atiro de "cabeça" em todos relacionamentos que tive.

Se algo de positivo que aconteceu comigo após este último relacionamento conturbado foi que tenho que ter muita calma e analisar tudo.

Isso vai de encontro ao meu íntimo que sempre quer "saltar do avião sem para-quedas". Ou seja, se entregar sem reservas. Eu sou assim. E não consigo ser diferente.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Viagem ao Paraná

Após receber o "maior perdido de todos os tempos" o que fazer?

Ficar em casa chorando? NÃO.... mil vezes Não...

Comecei a olhar a internet. E um certo dia vi uma menina on-line e decidi conversar com ela. A menina "não-sei-lá-porque" me deu conversa. Ela era do Ceará... e em uma dessas conversas me disse que iria passar o passagem do ano no Paraná. Não sei porque cargas d´água comecei a conversar com essa menina. Assim "do nada". Ela estava adicionada no meu MSN e nem sei quando foi adicionada. Começamos a conversar e em dado momento ela me falou que iria passar a passagem de ano no Paraná. Não sei porque também em um dado momento da conversa ela falou que era para eu ir para o Paraná romper o ano com ela. Ela ofereceu e eu concordei. Me disse que iria para Matinhos no Paraná. Eu disse que iria para lá passar o final de ano com ela. A "brincadeira" tomou forma. No outro dia comecei a elaborar planos para passar a virada no Paraná. No sábado de natal fui para a casa da minha mãe. Lá confidenciei a ela que iria virar o ano no Paraná. Coincidência do "caramba" minha mãe falou que tinha uma grande amiga lá. Minha mãe embarcou na minha idéia e disse que iria para Matinhos-PR. Concordei na hora. Olha que maravilha: passaria o final de ano na casa da amiga de minha mãe. Os dias seguintes seguiram com o planejamento e execução da viagem. Consegui apenas 1 passagem para o dia 30. Minha mãe meio que constrangida falou que poderia marcar a passagem dela para outro dia. Na companhia me falaram que poderia tentar conseguir uma passagem 3 horas antes do embarque. Então no dia da viagem fui ao guichê para tentar marcar uma outra passagem para que minha mãe pudesse me acompanhar. Cheguei ao guichê e nada.... Não havia passagem para a hora marcada. Tentei uma outra companhia. Maravilha! Tinha uma passagem de última hora. Viajaríamos juntos, mas separados. Mesmo horário, mas em companhias diferentes. Beleza... pelo menos estaria junto de minha mãe. Comprei a passagem e fui buscá-la. Embarquei primeiro. Minha mãe anotou o número do meu ônibus. Passamos por vários lugares. Em um desses fui chamado pelo motorista. Pensei na hora: puxa... só pode ser minha mãe. E tinha razão. Finalmente os horários de parada haviam coincidido e minha mãe havia me encontrado. Dei um forte abraço nela. No ônibus, ao meu lado. Viajava um senhor que havia entrada na rodoviária de Anápolis, seu nome? Fernando. Fernando era um senhor muito gente fina. Fomos conversando a viagem inteira sobre relacionamentos. Por incrível que pareça Fernando havia passado o mesmo problema que eu: uma incrível desilusão amorosa. Uma namorada dele agora estava nos EUA. Ele me pareceu - mesmo após tantos anos - apaixonado. Incrível como certas pessoas não tem a minima consideração por outras. O que penso sobre isso é a falta de "timing". Ou seja, a pessoa que está contigo não está no mesmo "momento" que você. Não está "a fim" das mesmas coisas que você. O problema de hoje é o que já abordei aqui: as pessoas não assumem o que realmente querem. E se enganam. Pior.... Enganam outras pessoas com suas visões distorcidas da realidade. Ela "acham" que amam. Se enganam e o pior: nos enganam. Após o encontro com minha mãe na rodoviária de Lins-SP, toda a parada coincidia.... Só que nosso ônibus estava mais adiantado. Passamos a fronteira de São Paulo com Paraná. E, de repente, o ônibus começou a "ratear". Nosso ônibus começou a apresentar um superaquecimento, causado por um furo no radiador. O ônibus parou. Por incrível que pareça o ônibus de minha mãe que vinha logo atrás parou. Como não havia condições para o nosso ônibus seguir o motorista do ônibus de minha mãe decidiu nos prestar socorro. Fiquei "ligado" nessa hora e fui imediatamente ao ônibus de minha mãe saber como seria esse socorro. O motorista falou que embarcariam mulheres e crianças e que as outras pessoas esperariam o socorro da companhia. Então pensei que talvez pudesse sobrar algum lugar. Como não tinha levado uma bagagem maior era só pegar a mochila e passar para o outro ônibus. Acabou que todos nós conseguimos ir no ônibus de minha mãe. O motorista, mais do que solicito, se propôs a levar todos nós até a cidade de Curitiba. Embarcamos e o ônibus ficou totalmente lotado. Tiveram pessoas que ficaram de pé. Era melhor ir embora dali do que ficar parado esperando socorro, que demoraria no mínimo umas 3 horas. O ônibus seguia agora em marcha reduzida devido ao excesso de peso. Estavam todos muito gratos de não ficar lá abandonados na fronteira do Paraná. Tivemos que "deitar" no chão do ônibus toda a vez que passávamos por um posto da polícia rodoviária, pois não poderíamos demonstrar que o ônibus estava superlotado. E assim foi a nossa viagem até Curitiba: ônibus hiper-super-lento, lotado. Sem problemas. Chegamos à Curitiba com muito atraso. Conseguimos passagem para Matinhos somente para as 21:45 da noite. Após comprar os bilhetes para volta a Brasília, aguardamos o embarque para Matinhos. O ônibus demorou um pouco a sair, mas seguiu com boa velocidade para Matinhos apesar da chuva que não dava trégua. Nesse meio tempo já havia entrado em contato com a menina que havia marcado só que sem sucesso. Meio que sem graça desejei a ela um "feliz ano novo" na caixa de mensagem. Naquele momento já havia realizado que passaria a passagem de ano apenas com minha mãe. Chegamos em Matinhos às 23:45. A amiga de minha mãe foi nos pegar alguns minutos depois da passagem de ano. Confraternizamos com as pessoas de uma casa em frente ao lugar que havíamos parado. Povo hospitaleiro esse do Paraná... Estávamos cansados. Mas eu não queria deixar o ano novo "em branco". Deixei as bagagens na casa da amiga de minha mãe e fui para a rua. Como tinha um grande fluxo de pessoas indo para uma direção decidi segui-los. Acabei dando no "nada". Na realidade essas pessoas estavam voltando da praia. E não indo. Como era a minha intenção. Voltei. Na volta fui em direção a uma luz naquele estilo holofote do "batman". Chegando lá encontrei uma boate de nome Imporium. Não quis nem saber do que se tratava. Era o local perfeito para passar o resto da virada do ano. Lá fiquei até as 4 da noite. Uma chuva fina e irritante me acompanhou de volta para a casa da amiga de minha mãe. No dia seguinte mais chuva. Pensei... "só chove nessa terra". À tarde a menina que havia ido encontrar me procurou. e nos encontramos. Ela me parecia bem nervosa pelo encontro. Conversamos bastante e nos demos bem. A noite não terminou do jeito que havia imaginado mas foi bem legal. A companhia era agradável e a conversa e os "amassos" melhor ainda. No outro dia a procurei mas nada. Não retornou minhas ligações e também não liguei mais. Tudo bem. Valeu. No dia seguinte fui para a praia de manhã. O sol havia firmado. Não chovia mais no Paraná. E eu que pensava que só chovia nesta terra. Na praia sempre há a oportunidade de se encontrar alguém e nesses dias a minha rotina era essa. Conheci muita gente interessante. Pessoas de Curitiba mesmo. Que dizem ser "hiper-frescas". Frescas nada. Você é que não sabe como chegar. hehehehe. Precisamos ir ao centro de Matinhos para sacar dinheiro. Fizemos um caminho meio que dentro do mato e acabamos chegando ao centro da cidade. Quando chegamos lá verificamos que seria bem mais fácil ter seguido a estadual que dá exatamente aonde? No centro da cidade... Compramos a passagem de volta para Curitiba. A passagem de volta para Brasília já estava comprada desde o dia em que cheguei em Curitiba. Conhecemos várias praias bonitas em Matinhos. Uma das melhores fica em Caiobá. Lá realmente é o "centro" do agito. Muita gente bonita. Repensei minha vida nestes dias e decidi que se a vida havia me obrigado a ser malicioso, malicioso eu seria. E no melhor estilo. De agora em diante não iria mais ligar para nada e se alguém realmente quisesse algo sério e me desse valor eu retribuiria. Senão seguiria a vida, pegando e azarando quem aparecesse pela minha frente. À tarde minha rotina prosseguiu: praia após o sol baixar um pouco. Ficava na praia à procura de alguém com quem pudesse conversar. Comprei umas cervejas na padaria que fica logo de frente e andava pela praia. Vi uma menina sozinha. Sentei um pouco próximo à ela. Após um tempo pedi a ela que tomasse conta das minhas coisas para que eu pudesse dar um mergulho. Aproveitei e me apresentei. Ela me pareceu fechada mas mesmo assim não me cortou. Quando estava nadando achei um saco cheio de peixe. Na hora lembrei da minha mãe. Ela é uma excelente cozinheira. Decidi resgatar os peixes e levar para minha mãe para ver se tinham condições de consumo. Algum pescador deve ter vacilado e a onda levou os peixes dele. Perdeu Playboy... Na volta começamos a conversar sobre a vida. Mais tarde apareceram uns amigos dela, me despedi e dei o meu número para ela. Chegando em na casa da amiga da minha mãe ela fritou os peixes e estavam deliciosos. Nos dias seguintes a minha rotina continuava a mesma: praia pela manhã, cochilo na parte da tarde e mais praia no final do dia. Em um dia desses em uma quinta-feira decidi ir para Caiobá, pois é lá aonde acontecem os agitos. Fui andando e constatei que a praia de Caiobá é enorme. Quase do tamanho da praia do Futuro em Fortaleza. De novo, avistei umas luzes no estilo holofote no fim da praia e decidi ir até lá. No meio do caminho decidi perguntar para um vendedor de milho aonde eram os agitos da cidade. Ele me respondeu que os agitos mesmo começavam na sexta-feira. Para não deixar o cara sem graça comprei um milho, caríssimo, 3 contos em um milho? Fala sério... Chegando ao final da praia encontrei a origem das luzes: bar Bangalow. Música ao vivo, gente animada, e tudo caro, muito caro. Fiquei só nos chopps mesmo. A banda começou a tocar por volta de meia-noite e eram muito animados. Convidavam os clientes a se levantarem e participarem da festa. O estilo deles era reggae, pop rock nacional e internacional além de MPB. Fiquei lá até as 3 da manhã, no caminho de volta pude constatar o quanto a vida no Paraná é tranquila. Várias pessoas ainda na praia e na orla, mas sem nenhuma confusão. No dia seguinte a menina que havia, de certa forma, motivado minha ida para Matinhos deu notícia. Ela estava em Curitiba. Perguntei se ela queria que fosse vê-la. Ela disse que "iria ver". hehehe. Bem não me importei mais com isso. De qualquer forma a ideia de ir para Curitiba ficou na minha cabeça. Decidi ir para lá no sábado e passar 2 dias na Capital para conferir os agitos e verificar o que teria de bom lá. Troquei então a passagem e fui para Curitiba.  Lá chegando me hospedei em um hotel bem perto do centro - Nova Lisboa. O hotel foi bem em conta. O quarto modesto o café também, mas para mim foi o suficiente. Ainda tinha internet WI-FI grátis. Após me instalar fui conhecer a "noite" da cidade. Bem perto havia uma boate de nome Crystal. Boate grande no estilo do Barril 66 aqui de Brasília. Lá tocaram os sucessos sertanejos, pop, e dance, tudo misturado. Achei bem animado. No outro dia procurei o que fazer na cidade. E então descobri que eles tem um interessante serviço: um ônibus que vai a todos os pontos turísticos da cidade. O preço? 25 reais. Dá para parar em 4 pontos diferentes e ficar o tempo que quiser, pois aí você pega o próximo. O ônibus no estilo jardineira de 2 andares é aberto na parte de cima deixando o turista à vontade para ver, fotografar e curtir por onde o ônibus passa. Parei no museu conhecido como "o olho" projetado por Orcar Niemeyer. Logo após na "Ópera de Arame" um teatro construído todo em metal vazado localizado em uma antiga pedreira da cidade. O local é muito lindo. Já ia dando por volta de meio-dia então decidi almoçar. O ônibus estava passando exatamente pelo bairro gastronômico a essa hora. Humm.... mais que apropriado. Este bairro é composto por todos os melhores e maiores restaurantes da cidade. Comi em um restaurante de nome "La Vitta". Self-service com preço razoável e boa comida. Após o almoço decidi fazer minha última parada: Jardim Botânico. Que lugar bonito o Jardim Botânico de Curitiba. Jardins belíssimos e uma estufa que é cartão postal. Após a aventura cheguei exausto. Dormi um pouco e a noite saí mais uma vez para ver a que a cidade tinha de bom. Curitiba parece muito com Brasília à noite: não tem ninguém na rua. Acho que as pessoas ficam enclausuradas em seus apartamentos e de lá não saem para nada. Fiquei em um barzinho em uma das ruas perto do centro. Antes de dormir coloquei o despertador caso estourasse a hora. Tive um sono tranquilo e acordei por volta das 8. Tomei o café e já era tempo de pegar meu ônibus de volta. Reencontrei com a minha mãe no ônibus. A viagem percorreu na mais perfeita rotina: várias paradas em rodoviárias e postos. Chegamos à Brasília sob uma chuva muito grossa. Era o fim da minha aventura pelo Paraná.